Exposição de coelhos chama a atenção de visitantes na AGROBRASÍLIA
No estande do Instituto Federal de Brasília (IFB) na AGROBRASÍLIA, um espaço em especial atrai olhares curiosos e flashes de máquinas fotográficas: é a exposição de coelhos, que são criados no Campus Planaltina da instituição.
Para a feira, a unidade do IFB levou cinco animais de raças variadas. Segundo o professor do campus Bruno Ceolin, os coelhos estão expostos por meio de uma parceria da unidade com a Associação de Cunicultores de Brasília (ACB). “O objetivo da exposição é divulgar a cunicultura como alternativa de produção para o pequeno produtor rural e também divulgar a Unidade de Ensino e Produção (UEP) de cunicultura do campus, que foi recentemente reestruturada”.
O estudante Luís Henrique, do curso de Agropecuária do Campus Planaltina, conta que os animais estão mesmo chamando a atenção do público. “A maioria das pessoas querem tocar e tirar fotografias, além de fazerem perguntas sobre raça, reprodução e alimentação dos coelhos”. O aluno também fala que é grande a procura de interessados que veem a cunicultura como uma oportunidade de negócio. “Estamos recebendo muitas pessoas animadas e interessadas em investir em coelhos nas suas propriedades rurais”.
UEP
A UEP de cunicultura do Campus Planaltina foi reestruturada por meio do projeto de extensão "Alternativas de produção animal para garantia de renda e soberania alimentar de agricultores familiares e assentados da reforma agrária", coordenado pelo professor Bruno Ceolin.
Atualmente a cunicultura da unidade conta com uma coelheira de produção com 23 matrizes (fêmeas) e 6 reprodutores (machos) de 6 raças diferentes e um outro, ainda em implantação, destinado à pesquisa. Além da capacitação dos alunos regulares, também serão oferecidos, todo semestre, cursos de cunicultura para produtores e assentados da reforma agrária, em conjunto com outros cursos, como, por exemplo, o de minhocultura.
Na unidade, os alunos – estagiários e bolsistas – realizam todo o manejo dos animais, como alimentação, limpeza das instalações, reprodução e controles zootécnicos. Segundo Bruno, após a fase de treinamento, os estudantes passarão a visitar cunicultores da região. “Os estagiários irão auxiliar no controle zootécnico e genealógico do rebanho, levando as tecnologias aos produtores e trazendo as problemáticas para serem estudadas pela equipe, que, posteriormente, poderá realizar pesquisas aplicadas visando melhorar a eficiência da produção”.
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