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Ensino técnico desperta interesse de alunos e qualifica mão de obra

Criado: Quarta, 03 de Outubro de 2012, 10h05 | Publicado: Quarta, 03 de Outubro de 2012, 10h05 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2459

O ensino profissionalizante vem se destacando como uma alternativa para despertar o interesse dos alunos e qualificar a mão de obra no País. Professores e alunos acreditam que o ensino técnico é uma opção para os estudantes que precisam ingressar logo no mercado de trabalho.


Um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, em vários estados, um diploma de ensino técnico já vale mais que um certificado de conclusão de curso universitário. Segundo a CNI, os salários médios de admissão dos técnicos variam entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil. Após dez anos, o rendimento pode chegar a R$ 7 mil.


São esses salários que atraem a atenção dos estudantes do curso técnico de agropecuária do Instituto Federal de Brasília (IFB). “Eu sairei daqui jovem e com um diploma profissional nas mãos, o que com certeza me dará mais oportunidades do que eu teria em outra escola”, aposta Rafael Rocha, de 17 anos.

 

O otimismo tem justificativa, de acordo com o professor do IFB Bruno Ceolin. Isso porque a escola tem convênios com empresas para oferecer vagas de estágios aos alunos, e muitos já saem da escola com emprego garantido. “A vantagem aqui é que os alunos já saem capacitados. Podem se aprimorar no futuro, mas já estão habilitados para uma profissão.”

 


Mudanças sociais


Para o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi, esse cenário promove mudanças sociais. “Cada vez mais uma onda jovem reconhece na educação profissional um mecanismo de mobilidade social e inserção no mercado de trabalho”. Mas os benefícios dessa modalidade de ensino estão hoje restritos a apenas 14% dos estudantes brasileiros. Para a CNI, esse número deveria subir para pelo menos 40%.


O especialista em educação e doutor em economia Claudio de Moura Castro concorda. “Em todos os países de primeiro mundo, entre 30 e 80% dos alunos fazem uma vertente de ensino profissionalizante.”

 

 

Fonte: Matéria publicada no Jornal da Câmara - Ano 13 n.° 2.868 de 3 de outubro de 2012.

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