Equoterapia retoma atividades com programação especial
Após recesso de final de ano, as atividades da Equoterapia, ofertada pelo Campus Planaltina do Instituto Federal de Brasília (IFB), retornaram nesta semana. Para marcar o reinício das atividades, a coordenação promoveu uma programação especial, com direito a passeio de charrete pelo campus, além de distribuição de pipoca e picolé.
Ofertado desde 2003, a Equoterapia busca atender pessoas que não podem pagar pelo atendimento e possuem diagnósticos, como síndromes, autismo, paralisia cerebral, entre outros. Segundo a coordenadora do projeto, Ana Carla de Menezes Wanjiller, no ano de 2013 o projeto já conta com 70 participantes, distribuídos em uma faixa etária de 3 a 70 anos. Porém, a procura é maior. Existe, inclusive, uma lista de espera para atender a comunidade.
Os atendimentos ocorrem uma vez por semana, com dias e horários previamente marcados, e dura, em média, 45 minutos, desde a montagem dos equipamentos no animal até a conclusão da terapia. Para a coordenadora, essas atividades favorecem aos praticantes desenvolverem habilidades sociais, emocionais e cognitivas, já que o movimento do cavalo é muito semelhante ao movimento humano, quando transmitido no corpo.
Segundo ela, as sessões têm como objetivo estimular as potencialidades, onde de cada caso específico os animais são escolhidos de acordo com cada necessidade dos alunos.
Soraia, mãe do Yan – criança de 5 anos que tem paralisia cerebral mista –, explica melhor sobre os resultados da terapia. “O Yan faz a Equoterapia desde os dois anos; hoje ele senta melhor, tem mais postura, consegue se comunicar muito bem e aumentou sua sensibilidade. O contato com o animal auxiliou muito no seu desenvolvimento. Vindo às sessões, sua melhora foi tanta, que hoje ele consegue realizar até outras atividades, como a natação e o judô”.
Equoterapia
A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo em uma abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência ou necessidades especiais em geral, como deficit de atenção, hiperatividade, paralisia cerebral, entre outras.
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