Estudantes de Agroecologia conhecem políticas de segurança alimentar
A área de segurança alimentar e nutricional foi uma das que mais avançaram no Brasil, nos últimos anos, levando o país a sair do Mapa Mundial da Fome desde o ano passado. E, para conhecer as políticas do governo federal que contribuíram para esse resultado, bem como os desafios de melhorar a qualidade dos alimentos consumidos pela população, estudantes de Agroecologia do Instituto Federal de Brasília (IFB) visitaram, na segunda-feira (08), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
(Foto:Ubirajara Machado/MDS)
A estudante Mainara Geanzia tomou contato pela primeira vez com o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), instituído em 2006. “O Sisan é uma nova discussão pra nós. As políticas de segurança alimentar e nutricional nos ajudam a explicar a importância do nosso trabalho para quem não conhece e como nós podemos ajudar nessa construção”, contou.
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) também foram destaque na apresentação realizada pelo coordenador-geral de Apoio à Implantação e Gestão do Sisan do MDS, Elcio Magalhães. As iniciativas são essenciais para garantir o acesso a alimentos de qualidade, ao mesmo tempo que promove o fortalecimento da agricultura familiar.
Ele também explicou que a agroecologia é um desafio para o país e que ela reforça os programas e ações realizadas hoje pelo governo federal. “A agroecologia é fundamental para essa política. É um dos muitos caminhos para a segurança alimentar, para ajudar na garantia da qualidade do alimento. É essa a nossa agenda de futuro”, explicou.
A ideia da visita veio do aluno Josemar Gonçalves de Oliveira Filho, para complementar um trabalho para a disciplina Tópicos Especiais em Agroecologia. O contato foi por meio da página do MDS no Facebook. Para Josemar, a visita foi uma forma de conhecer mais a fundo as políticas que o país está colocando em prática nessa área. “Vir aqui foi muito importante. Complementou nossos debates em sala de aula e com certeza teremos ainda mais subsídios para discussão.”
O coordenador do MDS contou que já é prática da área receber e visitar as universidades para ampliar as discussões sobre o Sisan. “Temos atuações em conjunto com universidades, como a Universidade de Brasília (UNB), o que incentiva os estudantes a nós procurar”, afirmou. “Eles são futuros técnicos e podem levar nossas políticas na ponta para estados e municípios.”
Informações: assessoria de comunicação social do MDS.
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