Servidor do IFB apresenta resultado de pesquisa sobre transparência nos Institutos Federais
O servidor do Campus Taguatinga Centro Wákila Mesquita apresentou, no dia 05 de setembro, o resultado da pesquisa “Como os operadores da comunicação nos Institutos Federais de Educação veem a Lei de Acesso à Informação”. O trabalho foi discutido no Grupo de Pesquisa em Políticas e Estratégias da Comunicação do XVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação realizado no Rio de Janeiro entre os dias 4 e 7 deste mês.
A pesquisa apontou uma dificuldade dos servidores públicos da área de comunicação dos Institutos em relação à Lei de Acesso à Informação. O grupo de funcionários públicos estudados é formado por jornalistas, publicitários, relações-públicas, programadores visuais e diagramadores. A maioria dos entrevistados não tem conhecimentos sobre a Lei de Acesso à Informação.
De acordo com o artigo publicado nos Anais do Congresso, e disponível aqui, esta lei entrou em vigor em 2012 e determina que todas as informações públicas do Estado brasileiro devem ser disponibilizadas para a população de forma clara e em linguagem de fácil compreensão. Na avaliação do servidor, “é essencial que os comunicadores dos Institutos conheçam a lei, pois ela norteia os princípios éticos da comunicação no serviço público”.
“É preocupante ver que parte dos comunicadores dos Institutos Federais ainda trabalhem na perspectiva da censura e do cerceamento da informação”, disse o servidor do Campus Taguatinga Centro. Porém, apesar de a pesquisa ter apontado dificuldade dos comunicadores em colocar os princípios da lei em prática, se verificou, também, que houve avanços consideráveis na transparência dos Institutos Federais desde que a lei entrou em vigor.
“A Controladoria Geral da União (CGU) tem feito um grande esforço para implantar a lei e ampliar a transparência e tem dado resultados, apesar dos entraves. Nós precisamos avançar, mas é preciso ter paciência também. A Suécia tem uma lei de transparência há mais de 240 anos e ainda há queixas dos cidadãos, os Institutos Federais tem avançado nesse tema”, conclui o servidor que é jornalista de carreira do Instituto Federal de Brasília (IFB).
Redes Sociais