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Trabalho escolar transforma estudante em Microempreendedor Individual

Criado: Quarta, 14 de Outubro de 2015, 13h11 | Publicado: Quarta, 14 de Outubro de 2015, 13h11 | Última atualização em Quarta, 21 de Outubro de 2015, 14h15 | Acessos: 2233

O estudante do Curso Técnico em Comércio Robson de Araújo Biato ingressou no Campus Taguatinga Centro do IFB em fevereiro de 2014 com a intenção de obter o certificado do ensino técnico. Está saindo nesse segundo semestre de 2015 com a certificação e como empreendedor, na verdade, como Microempreendedor Individual (MEI).

Robson tem 29 anos, mora em Samambaia Norte e há cinco anos atua no comércio. Quando entrou no IFB, já trabalhava como comerciário, está saindo da Instituição como microempreendedor individual e diz que planeja abrir uma microempresa já no meio de 2016.

Trabalho escolar
Os estudantes do Curso Técnico em Comércio têm, entre suas atividades didáticas, a meta de organizar um plano de negócios no qual estabelecem como seria se tivessem sua própria empresa atuando no mercado.

Robson tinha o sonho de ter sua própria empresa, juntou a ideia que guardava com o conhecimento que adquiriu na sala de aula e seu plano de negócios saiu do papel e foi para o mercado. O estudante colocou na rua o resultado do seu trabalho escolar e agora atua como Microempreendedor Individual no ramo de gráfica rápida.

Ele conta que tinha medo de tentar, mas foi incentivado pelos professores Carlos Augusto Balla e Alisson Wilker Andrade Silva. “O Balla que mais me empolgou para colocar em prática o que eu queria e também o Alisson que deu aulas sobre comércio eletrônico, o e-comerce”, diz Robson.

Dia a dia do microempreendedor
O microempreendedor explica que sua atuação no mercado ocorre com a oferta de cópias, impressão em A4 e A3, confecção de crachás,  carteira de identificação, plotagem, adesivação, banner e encadernação. “Hoje, eu como MEI, tenho uma parcela de clientes que buscaram o meu trabalho que eu não divulguei ainda. Estou fazendo atendimento e pós-venda. Minha cartela de clientes são do comércio e eu quero aumentar, mas trabalho sozinho ainda”, relata ele.

Sobre o dia a dia do trabalho como microempreendedor, Robson conta que o atendimento é feito com os clientes o procurando por telefone ou e-mail, visto que o site com a oferta do seu trabalho ainda não está no ar. Após os pedidos dos clientes, o estudante prepara o material e despacha para a impressão realizando, depois, a entrega do material ou sua instalação nos casos de plotagem, por exemplo.

“Como eu tenho uma cartela de clientes pequena, eles já conhecem o meu trabalho e então eles me ligam ou mandam e-mail com o material solicitado especificando direitinho e eu já mando pra produção. Eu mesmo acompanho a produção e quando tem a necessidade de fazer uma instalação ou um tipo de atendimento maior eu mesmo faço. Na questão do maquinário, que eu ainda não possuo, trabalho com parceiros, terceirizados, aí consigo um custo baixo, como se o maquinário fosse meu”, conta o estudante.

MEI
De acordo com o Portal do Empreendedor, do governo Federal, Microempreendedor Individual (MEI), é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Entre as vantagens que o MEI tem, está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) que facilita a abertura de conta bancária, pedido de empréstimo e emissão de nota fiscal.

Sonhar e usar a técnica
Perguntado sobre que conselho daria para os colegas do Curso Técnico em Comércio que queiram empreender, Robson diz que as aulas trouxeram muito conteúdo que o ajudou a crescer. Isso se juntou a toda a experiência que ele já acumulava como trabalhador. Ele insiste que, para empreender, não há necessidade de se ter uma ideia magnífica ou espetacular, é necessário apenas ter um sonho e usar as técnicas adequadas persistindo no que se quer fazer com muito planejamento.

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