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Na IV Semana de Arte, Taguatinga Centro discute as produções em vídeo

Criado: Quarta, 18 de Novembro de 2015, 17h35 | Publicado: Quarta, 18 de Novembro de 2015, 17h35 | Última atualização em Sexta, 11 de Dezembro de 2015, 12h47 | Acessos: 1516

Como parte da programação da IV Semana de Ciência, Arte e Cultura do Campus Taguatinga Centro, estudantes e professores discutiram, nesta quarta-feira, 18 de novembro, a videoarte. O título da roda de conversas foi “a produção artística e suas linguagens: uma exploração da literatura – uma exploração da videoarte”.

Foram exibidos os vídeos “O Corpo”, de Arnaldo Antunes; “Fish Maria”, de Paulo Kauim; um vídeo do Grupo Fluxus de 1962 e outro mostrando uma exposição do artista norte-coreano Nam Jun Pike.

Poemas declamados diante das câmeras também foram apresentados. “Amar”, de Carlos Drummond de Andrade, veio na voz de Marília Pera; “José”, também de Drummond, foi declamado por ele mesmo; Osmar Prado, em uma cena da telenovela O Clone, de 2002, recitou o “Poema em Linha Reta”, de Fernando Pessoa; e o poema “Das vantagens de ser bobo”, de Clarice Lispector, foi declamado por Araci Balabanian.

Presentes

Participaram das atividades os estudantes do 2º, 4º e 6º Semestre do Curso de Letras – Habilitação Espanhol, as alunas do Curso de Alfabetização e Letramento: emancipação feminina pela construção da cidadania e os estudantes do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Espanhol. Os professores Gecyclan Santana, Lucas Barbosa e Alessandra Silva de Sousa, além da diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão, Melina Ribeiro Salgado, também participaram da atividade.

Bate-papo

Após a exibição dos vídeos, houve um bate-papo entre os presentes. Estudantes e professores discutiram não apenas o material exposto, mas a arte de modo geral. Para o estudante de Letras Geovane Albuquerque, a exposição dos vídeos foi interessante, pois, em alguns momentos, eles chocaram, e esse é um papel que a arte deve assumir, o de causar estranhamento. “Choca, mas é necessário”, diz Geovane.

O professor Lucas Barbosa disse que os vídeos mostram as várias fases pelas quais passou a videoarte e fez a observação de que os espaços ou equipamentos de arte de Brasília estão deteriorados. O docente citou os casos do Teatro Nacional e da Casa do Cantador, em Ceilândia, como exemplos de locais que deveriam servir de base para as expressões artísticas da Capital da República, mas têm enfrentado problemas.

Nilda Moreira Pessoa, também do Curso de Letras, opina que Brasília produz muitos artistas bons, mas que, por falta de condições de atuar na cidade, acabam partindo para outros locais. “A Escola Dulcina, por exemplo, tem bons artistas, mas as pessoas saem daqui pois não têm como atuar”, diz ela.

A diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão do Campus Taguatinga Centro, Melina Ribeiro Salgado, comentou que há uma dificuldade de promover atividades artísticas mesmo dentro das escolas. Segundo ela, mesmo para realizar a IV Semana de Ciência, Arte e Cultura dessa unidade do IFB, existiu a necessidade de se realizar um trabalho de convencimento com professores e funcionários para que entendam que arte faz parte da formação dos estudantes e que o trabalho realizado no IFB não pode ser apenas conteudista.

Ao finalizar a roda de conversa, o professor Gecyclan ressaltou que o IFB tem o papel de abrigar a arte, a diversidade e a inclusão social.

Atualização: inicialmente foi citada nesta matéria o nome da estudante Maria das Graças Silva, agora, devidamente corrigido para Nilda Moreira Pessoa.

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