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Trabalhadoras indígenas conversam com estudantes na V Semana de Ciência, Arte e Cultura

Criado: Quinta, 19 de Mai de 2016, 18h30 | Publicado: Quinta, 19 de Mai de 2016, 18h30 | Última atualização em Quinta, 19 de Mai de 2016, 18h32 | Acessos: 1923

As trabalhadoras indígenas terceirizadas do Campus Taguatinga Centro Rita de Cássia Lima e Luciene Rosa participaram na terça-feira, 17 de maio, de um bate-papo sobre suas experiências enquanto membros de etnias originais do Brasil. A conversa ocorreu dentro da programação da V Semana de Ciência, Arte e Cultura do Campus e envolveu os estudantes dos cursos Técnico em Comércio, Tecnólogo em Processos Gerenciais e da Licenciatura em Letras – Habilitação Espanhol.

Rita de Cássia é da etnia Krahô e, quando era criança, viveu na Aldeia São José do Tocantins, na divisa entre os Estados do Maranhão e do Tocantins. Ela conta que foi morar na aldeia, pois seu pai trabalhava para o governo e prestava serviço aos indígenas daquela comunidade.

“Meu pai trabalhou lá, dormíamos em redes e nas esteiras feitas de palha, a gente só não comia as comidas da comunidade porque não conseguíamos. Hoje, lá, é uma aldeia muito bonita, os índios já estão alfabetizados há muito tempo”, relatou Rita de Cássia que, apesar de ser da étnica Krahô, viveu em uma comunidade Apinajé.

Já Luciene, da etnia Funi-ô, conta que não chegou a morar na aldeia onde ficava parte de sua família, na cidade de Águas Belas, em Pernambuco. Ela conta que seu pai é indígena e que, apesar de ela mesma não ter vivido na comunidade, apreendeu muito da cultura do seu povo na convivência com o pai.

“Meu pai é índio, eu sou neta de cacique, tenho minha carteirinha de índia. Para mim é um privilégio fazer parte da família indígena. Não cheguei a morar na aldeia, mas convivi com o meu pai, que é índio, comendo muitas cassas. Hoje eu acho que não consigo mais comer a comida de lá que é muito diferente”, contou Luciene.

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