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Educadoras sensibilizam alunos do Campus Recanto das Emas com estratégias de estudos

Criado: Quinta, 08 de Agosto de 2019, 12h54 | Publicado: Quinta, 08 de Agosto de 2019, 12h54 | Última atualização em Quinta, 08 de Agosto de 2019, 13h01 | Acessos: 869

Na última semana, a estudante do curso de graduação em Psicologia da Universidade de Brasília Clarisse Costa e a professora de Filosofia Raphaela Andrade realizaram apresentações para as turmas de ensino médio integrado do Instituto Federal de Brasília – IFB/Recanto das Emas.

A conversa com os estudantes teve como objetivo principal sensibilizá-los para o fato de o estudo envolver não apenas técnicas, mas desde alimentação e sono até aprender a lidar com sentimentos adversos, como, por exemplo, medo e ansiedade.

 

Os encontros

Cada turma teve um tempo de aula disponível. Em um primeiro momento, foram apresentados fatores que interferem nos estudos, como treinar os diferentes tipos de inteligência, respeitar seus limites e descobrir suas potencialidades, alimentar-se saudavelmente e dormir o tempo necessário para seu cérebro organizar as diferentes aprendizagens do dia, incluindo os conteúdos escolares.

A seguir, foram ensinadas diferentes técnicas de estudo, como produzir resumos; pensar em questões que os professores fariam e tentar respondê-las; praticar o aprendizado vendo vídeos, por exemplo, de experiências físicas, químicas, ou assistindo a filmes que contextualizam os conteúdos da área de ciências humanas; explicar para si ou para outros o que começou a estudar; distribuir as técnicas ao longo do tempo para dominar os conteúdos.

As palestrantes discutiram, também, sobre a natureza do medo e da ansiedade, conversando com os alunos sobre diferentes situações escolares em que lidam com tais sentimentos, como provas e apresentações. Em seguida, ensinaram diferentes técnicas para aliviar tais afetos. Ao final, um estudante escolhia um tema e a professora colocava no quadro, perguntando à turma o que era necessário estudar sobre aquilo, formando-se, logo, um mapa mental a partir do protagonismo dos alunos nos estudos.    

As educadoras fecharam a apresentação sensibilizando os alunos para a importância de encarar a escola e os estudos como desenvolvimento pessoal, destacando que o estudo não se resume às provas e trabalhos escolares, mas à vida como um todo – a escola apenas os ajuda a se desenvolver.

Ao final de cada apresentação, as educadoras enfatizavam que seria enviado para os alunos o produto final da disciplina “Psicologia da Criatividade”, ministrada na UnB pela professora Bianca Cristine Gomide Costa: o “Guia de Sobrevivência Escolar”, em que são explicadas as estratégias de estudo a partir de uma linguagem jovem e divertida, contextualizada com memes. Foi entregue também uma autoavaliação sobre efetividade nos estudos, hábitos de estudo e como lidavam com seus sentimentos.

O aluno Luiz Eduardo aprovou a atividade. “Muitas pessoas que passam a noite estudando chegam na escola mortos. Vimos que isso não é necessário. Tem que ter um horário estipulado para estudar para não ficar tão cansado, senão você nem lembra do conteúdo”.

 

Sucesso

Para o professor Diego Sodré — coordenador de Pesquisa e Inovação do campus e idealizador da atividade — o evento foi um sucesso por ter feito os alunos perceberem que o processo de estudo e aprendizagem não é um fenômeno natural.

“Ninguém nasce sabendo estudar. Estudar não é apenas sentar, abrir um livro e ler, mas envolve atitudes as mais diversas, que alguns aprendem com os pais desde pequenos; já outros não têm a mesma sorte por conta das desigualdades socioeducacionais históricas em nosso país. Logo, ter a oportunidade com essas jovens educadoras de aprender diferentes técnicas de estudo, o que o afeta e como lidar com isso pode auxiliá-los consideravelmente em seu sucesso escolar e profissional”, enfatiza.

A aluna Helena Carolina Ferreira também aprovou a atividade e destacou a parte emocional da apresentação.

“Em minha vida acadêmica, pouco ouvi ser mencionada; sempre foi exigido que eu estudasse muito para ser alguém, mas a parte de como isso em grande escala afeta uma pessoa parece que não era importante. Eu teria gostado de ter visto uma aula daquela mais cedo, como no começo do ensino médio, em que as coisas começam a pesar na vida acadêmica”, finaliza.

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