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"Nossas histórias devem ser contadas por nós mesmas", professora Edileuza de Souza

Criado: Quinta, 09 de Dezembro de 2021, 11h53 | Publicado: Quinta, 09 de Dezembro de 2021, 11h53 | Última atualização em Quinta, 09 de Dezembro de 2021, 11h56 | Acessos: 1185

A professora do Instituto Federal de Brasília (IFB) e cineasta, Edileuza Penha de Souza, ganhou o prêmio de melhor curta-documentário no  20ª Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A curta-metragem brasiliense "Filhas de Lavadeira" conquistou o júri em um concurso, que é a maior e mais importante premiação para o audiovisual do país, concedido anualmente pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA).

O documentário reúne gerações de mulheres negras — todas filhas de lavadeiras — que relatam como as histórias de resistência das mães forneceram a elas as bases material e afetiva necessárias para transcender narrativas estigmatizadas acerca da mulher negra. A curta foi inspirada na obra de Maria Helena Vargas, mulher negra que foi escritora, pedagoga e professora, e que viveu em Brasília.

 

Conheça a professora do IFB Campus Recanto das Emas — Edileuza Penha

Negra, capixaba de nascença, professora, escritora, documentarista e mãe de seis filhos, Edileuza Penha tem na trajetória de vida a marca da luta por um ensino que inclua narrativas e protagonismo da população negra.

A professora mora em Brasília há mais de 15 anos. Ela veio para a capital federal a convite do Ministério da Educação (MEC), para ajudar implementar a Lei 10.639, de 2003 — que determina o ensino da "História e Cultura Afro-Brasileira" na educação básica.

Desde 2006, Edileuza pesquisa e incentiva o cinema negro, e fez diversos filmes que abordam questões de gênero e raça. Ela também ajudou a criar a Mostra Competitiva de Cineastas e Produtoras Negras Adélia Sampaio.

Em 2015, a cineasta dirigiu a curta "Mulheres de Barro". A narrativa dá espaço para o relato de 12 mulheres paneleiras e congueiras de Goiabeiras Velhas (ES).


O Filme

O documentário foi produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Cultura do Distrito Federal. No mesmo dia em que ganhou como melhor curta-documentário, a produção da cineasta também conquistou o Prêmio Aquisição Canal Brasil de Incentivo à Curta-Metragem.

O filme será exibido e estará disponível pelo Canal Brasil. Acompanhe a programação da emissora.

Conheça aqui  um pouquinho do documentário com este vídeo.

Confira também a repercussão do prêmio no IFB na Mídia — matéria publicada no Portal de Notícias G1, em 08/12/2021.

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