Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Portuguese Portuguese
pt Portugueseen Englishes Spanish
Página inicial > Recanto das Emas > Mulheres Mil: além do Ensino Profissionalizante
Início do conteúdo da página

Mulheres Mil: além do Ensino Profissionalizante

Criado: Quarta, 25 de Abril de 2012, 17h18 | Publicado: Quarta, 25 de Abril de 2012, 17h18 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 3362

Entrar é um curso profissionalizante, sem antes terem sido alfabetizadas, é essa a realidade de 54 estudantes do Programa Mulheres Mil do Campus Taguatinga Centro. A coordenadora geral de Ensino dessa unidade do IFB, Ana Paula Santiago Seixas, explica que, ao selecionar 100 mulheres em situação de vulnerabilidade, para o projeto, verificou-se que algumas não tinham condições de serem encaminhadas para o curso de profissionalização de forma direta.

Estudantes do Mulheres Mil em sala de aula, turma de alfabetizaçãoDiante dessa situação, o IFB optou por realizar, num primeiro momento, a alfabetização das alunas, para em seguida ofertar a capacitação profissional. Como os Institutos Federais não tem autorização legal para realizar alfabetização, o Campus Taguatinga Centro decidiu efetivar uma parceria com o governo do Distrito Federal. Dentro de 8 meses, essas estudantes receberão seus certificados de alfabetização.

Após essa formação, elas iniciam as aulas de Empreendedorismo. As turmas de alfabetização tem aulas uma vez por semana e, ao terminarem, as mulheres poderão realizar um teste de nivelamento que as deixarão aptas a cursarem, inclusive, a segunda fase do Ensino Fundamental.

Estudantes
Com um olho nas letras e outro no futuro, as estudantes dessa turma de alfabetização fazem planos  para o momento da conclusão do curso. Terezinha de Jesus, 47 anos, trabalha como cozinheira e diz que, ao concluir o curso de Empreendedorismo, vai buscar o sonho de ter seu próprio restaurante.

Anaíde José da Silva, 43 anos, que está desempregada pois tem problemas de saúde que a impedem de continuar trabalhando na área de reciclagem, diz que poderia ter um emprego como caixa. O curso que ela faz tem aulas de gestão e cálculo que podem habilitá-la para atuar nessa área do comércio.

Para Lúcia Hernandes, 37 anos, o curso de Alfabetização e Empreendedorismo pode ajudá-la na gestão da cooperativa da qual participa. Ela conta que, atualmente, atua na coleta de material para reciclagem no Lixão da Cidade Estrutural e, com o aperfeiçoamento, deve trabalhar de forma direta na gestão da cooperativa.
Turma de alfabetização e empreendedorismo
Três Turmas
O nível de escolaridade e a capacidade para ler e escrever destas estudantes varia bastante. Algumas não conseguem ler, nem escrever, outras já cursaram boa parte do Ensino Fundamental, mas precisam rever parte do que aprenderam.

O grupo de 54 mulheres foi dividido em três turmas, de acordo com sua capacidade de leitura, escrita e interpretação. Algumas estão começando pelas letras, pelo alfabeto, aprendendo a assinar o próprio nome, outras estão melhorando sua capacidade de entender textos e contextualizá-los.

Fim do conteúdo da página