Niagara College e IFB realizam wokshop sobre pesquisas no Mulheres Mil
Representantes do instituto canadense Niagara College, do IFB, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) e de Institutos Federais de outros nove Estados realizam nesta quarta e quinta-feira, 2 e 3 de maio, um workshop no Campus Taguatinga Centro, do IFB, para estruturar as pesquisas a serem desenvolvidas com o Programa Mulheres Mil.
De acordo com o coordenador Geral de Pesquisa e Extensão do Campus Taguatinga Centro, Francisco Nunes dos Reis Junior, as pesquisas a serem desenvolvidas devem tratar, de maneira ampla, da avaliação de projetos sociais, e os 12 projetos do Programa Mulheres Mil, já encerrados, devem ser utilizados como estudos de caso. Entre as questões a serem analisadas pelas pesquisas, devem estar a análise da aplicação da metodologia do Mulheres Mil e os casos de sucesso ou insucesso do Programa.
A previsão é que as pesquisas tenham duração de aproximadamente três anos e encerrem-se em 2014. O International Development Reshearc Center (IDRC), órgão ligado ao governo canadense, vai financiar as pesquisas que serão desenvolvidas pelo Institutos Federais de Brasília, (IFB), do Ceará (IFCE), da Bahia (IFBA), da Paraíba (IFPB), de Pernambuco (IFPE), do Piauí (IFPI), do Rio Grande do Norte (IFRN), de Roraima (IFRR), do Tocantins (IFTO), do Maranhão (IFMA), do Sergipe (IFS) e do Amazonas (IFAM).
De acordo com Natalee Tokar, representante do Niagara College que veio ao Brasil para participar das discussões no IFB, o objetivo das instituições canadenses – agora - é utilizar as experiências com o Programa Mulheres Mil para desenvolver a pesquisa aplicada. Segundo ela, o que se pretende com essas ações é estabelecer uma metodologia de avaliação de projetos sociais, algo como um índice, que possibilite medir programas sociais.
Ela ressalta que o Canadá já investiu de forma significativa na implementação do Programa Mulheres Mil e que, a partir dessa nova meta, o que se busca é avaliar os trabalhos que já foram realizados e analisar casos que deram certo e projetos que deixaram lacunas entre a necessidade das mulheres e o planejado pelas instituições aplicadoras.
No Brasil
Eudna Araújo Baby, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), relata que, naquela instituição, já foi formado um grupo de pesquisa que vai compor essa etapa do projeto. Atualmente o IFPB mantém um projeto do Mulheres Mil que atende 100 mulheres, 50 sendo preparadas no curso de Cuidador de Idoso e 50 como operadora de Processamento de Pescado.
O IFPB foi um dos Institutos que participaram do projeto piloto do Programa Mulheres Mil, então financiado pelo governo canadense, antes do governo brasileiro adotar a metodologia e estabelecer a meta de atender 100 mil brasileiras até 2014.
Essa experiência pioneira de institutos como o IFPB será agora utilizado na busca de conhecimento sobre projetos sociais.
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