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Estudante do Niagara College faz pesquisa no Mulheres Mil de Taguatinga Centro

Criado: Quinta, 14 de Junho de 2012, 13h51 | Publicado: Quinta, 14 de Junho de 2012, 13h51 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2878

Passar dois meses no Brasil, especificamente no popular e movimentado centro de Taguatinga, pesquisando um projeto desenvolvido pela unidade do IFB que fica nessa região. Essa é a tarefa do estagiário Andrés Felipe Valencia, estudante de Administração de Negócios Exteriores, algo como Comércio Exterior, fazendo uma equivalência com cursos no Brasil.

Andrés fica no IFB até 21 de junho.Andrés é aluno do Niagara College, instituição canadense com a qual o IFB mantém acordo de implantação de programas sociais e de pesquisa. Atualmente a rede de Institutos Federais está implementando o Programa Mulheres Mil – tecnologia social  criada pelo Niagara College - e administrada, no Brasil, pela Rede Federal de Educação Ciência e Tecnologia.

Além desse programa, está em andamento também uma pequisa que visa estabelecer indicadores para a avaliação de projetos sociais. O trabalho de Andrés no Campus Taguatinga Centro é levantar dados, fazer uma, segundo ele mesmo, “pequena parte” dessa pesquisa.

O estudante, que tem nacionalidades colombiana e estadunidense, apesar de estudar e morar no Canadá, têm participado das aulas do programa Mulheres Mil e também assistido a disciplina ministrada pelo professor Francisco Nunes dos Reis Junior, no Curso Técnico em Comércio.

Ele explica que, para passar esses dois meses no Brasil, participou de uma seleção e optou pelo Campus Taguatinga Centro, pois nessa unidade está em funcionando o Programa Mulheres Mil e há um curso técnico mais focado em sua área de atuação, o Comércio.

Atividades e aprendizado
Os levantamentos feitos por Andrés, como pesquisador, dizem respeito aos perfil dos nossos professores, ao perfil das estudantes do Mulheres Mil, de seus locais de moradia, como ocorre a seleção das estudantes e – principalmente – que mudanças ocorrem nas vidas das atendidas pelo Programa.

Questionado se dois meses não é um tempo muito curto para se verificar mudanças nas estudantes, Andrés – após explicar que essa é apenas parte da pesquisa – diz que já é possível verificar mudanças.

Segundo ele, especialmente na Tertúlia, projeto desenvolvido dentro do Programa Mulheres Mil pela professora Jane Pereira, é visível a mudança de postura das estudantes. “Elas estavam tímidas no começo, mas agora já se vê mais atitude”, frisa o pesquisador. De acordo com ele, essa é a mudança mais perceptível, uma mudança psicológica, na autoestima das mulheres.

Além de desenvolver sua pesquisa e obter o consequente aprendizado que isso proporciona, o estagiário do Niagara College têm obtido outro ganho. Seu português já está bom o suficiente para conseguir se comunicar com servidores, professores e estudantes do Campus.

O aluno da instituição canadense chegou ao IFB em 12 de maio falando inglês e espanhol, já superou essa barreira, segundo ele, ouvindo e participando das aulas. “Eu não gostava de poesia, mas já estou gostando. Aprendo português nas aulas de Tertúlia da professora Jane”, detalha. Nas aulas de Tertúlia, há debates sobre literatura. (Matéria atualizada)

 

 

 

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