Professor é premiado por projetos de História desenvolvidos no IFB
Dois projetos desenvolvidos com estudantes do IFB Campus Recanto das Emas levaram o professor Luiz Guilherme Burlamaqui a ser premiado como melhores práticas de ensino implementadas nas redes públicas de ensino e que demonstrem o maior impacto na aprendizagem de História.
O primeiro projeto foi o curta-metragem “Pandemia para quem?”, desenvolvido por seis alunos do curso Técnico em Áudio e Vídeo do Ensino Médio Integrado à Educação de Jovens e Adultos (Proeja) do IFB Campus Recanto das Emas durante a pandemia. Eles levantaram questionamentos como “Quem são os sujeitos dessa história?” com base em entrevistas feitas com profissionais que foram indispensáveis durante o período pandêmico. O projeto foi desenvolvido com o apoio de edital da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.
A segunda parte que justificou o prêmio foi o projeto Imagem que Fala. Pelo Instagram uma turma de terceiro ano do curso Técnico em Áudio e Vídeo na modalidade Ensino Médio Integrado narrou a vivência na escola a partir do seu ponto de vista e de suas experiências cotidianas, partindo do questionamento de que os arquivos históricos são feitos geralmente de pessoas com poder ou influência.
As duas atividades foram coordenadas pelo professor de História Luiz Guilherme, levando-o a conquistar o segundo lugar no mais importante prêmio de Ensino de História – Déa Fenelon, concedido pela Associação de Historiadores e Professores de História (ANPUH), cujos objetivos são reconhecer e dar visibilidade a práticas de ensino de história desenvolvidas por professores nas escolas de ensino básico em todo o país. Como resultado de seu desempenho, o professor e o IFB Campus Recanto das Emas recebem uma quantia de R$ 3 mil.
O professor do IFB Campus Riacho Fundo atualmente propõe o ensino da história em conjunto com a arte, o cinema e a expressão das formas corporais. “Eu sou professor de história, mas percebo que através da arte é a melhor maneira de aprendermos. Tenho trabalhado sempre nesta fronteira desde que cheguei no Instituto. Para mim a arte é o momento em que colocamos para fora e nos expressamos.”
Rede social do projeto @imagemquefalta
Site do curta metragem https://pandemiaparaquem.weebly.com/
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