Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Portuguese Portuguese
pt Portugueseen Englishes Spanish
Página inicial > Recanto das Emas > Diálogos: Novo diretor de Taguatinga Centro diz que maior desafio agora é estruturar o Campus e criar uma Licenciatura
Início do conteúdo da página

Diálogos: Novo diretor de Taguatinga Centro diz que maior desafio agora é estruturar o Campus e criar uma Licenciatura

Criado: Segunda, 17 de Setembro de 2012, 09h05 | Publicado: Segunda, 17 de Setembro de 2012, 09h05 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 3836

Depois de aproximadamente um ano à frente do Campus Taguatinga Centro, a professora Bibiani Borges Dias deixou a direção, que foi assumida pelo professor Eduardo Dias Leite, docente desta unidade do IFB, mas que estava no Campus Brasília.

O novo gestor – graduado em Administração pela União Educacional de Brasília e em Língua Inglesa pela Universidade Católica de Brasília (UCB) – tem Especializações em Marketing, Gestão de Negócios e também um MBA em Formação Geral para altos executivos da Fundação Dom Cabral. Ele concluiu, neste ano, o mestrado em Ciências da Educação na Universidade San Carlos, de Assunção, Paraguay, e cursa, na mesma instituição, o doutorado, também em Ciências da Educação.

Eduardo Dias Leite, diretor do Campus Taguatinga CentroDiálogos IFB - Professor Eduardo, o senhor assumiu a Direção do Campus Taguatinga Centro agora em agosto. Neste primeiro momento, já é possível traçar uma meta ou determinar o principal objetivo dessa unidade do IFB?

Eduardo - Nossa principal preocupação, neste momento, é conseguir atingir aqueles objetivos que o MEC (Ministério da Educação) colocou para cada Campus do Instituto, que é conseguir 50% dos alunos no Ensino Técnico e 20% na Licenciatura, para que se possa reestruturar a unidade.

Nosso Campus é muito pequeno, em função do prédio, antiga instalação da Receita Federal. O edifício só comporta cerca de 400 alunos. Por isso estamos com  uma condição diferenciada dos demais campi que já possuem sua sede própria. Estes contam com  muito mais espaço e condições de crescer. Isso faz com que nossa maior preocupação, neste primeiro momento, seja atingir as metas do MEC para que pensemos em novos cursos e até em um outro local para que o campus possa crescer.

Diálogos IFB - Atualmente o Campus oferece o Curso Técnico em Comércio, atende 100 estudantes do Programa Mulheres Mil e oferta Inglês e Espanhol como FIC's. Existe a previsão de ofertar algum outro curso?

Eduardo - Nós estamos trabalhando para implementar a Licenciatura em Espanhol, se possível já no primeiro semestre de 2013. Se não der, seria implementada no segundo semestre, mas nosso objetivo é colocar já no primeiro. Esse é um trabalho árduo que a equipe está realizando. Tão logo seja implementada essa Licenciatura, nós temos mais dois cursos que já estão na forma, que são os de Técnico em Finanças e Tecnólogo em Gestão. Porém a prioridade neste momento é colocar em prática o curso de Licenciatura para atingir aquelas metas do MEC, a fim de que possamos correr atrás dos demais cursos e traçar outros objetivos para que o Campus possa crescer.

Diálogos IFB - A Reitoria fez uma proposta de reorganização do IFB. Segundo esse projeto, nossa unidade seria transformada em um Campus de Irradiação de Políticas de Inclusão. O que isso significa exatamente?

Eduardo - Veja, o IFB de Taguatinga Centro foi pensado, a princípio, não para ser um Campus, mas para ser o Centro Nacional de Referência para implementar o Programa Mulheres Mil. Depois – eu não trabalhava aqui, não tenho como falar sobre detalhes disso – foi  mudada a política, e a unidade foi transformada em um Campus. Mas essa primeira visão de inclusão social permanece aqui dentro, e eu me identifico muito com isso. Inclusive, já saiu a proposta de novo organograma de todos os Campi e nós fizemos um trabalho muito intensivo para tentar incluir no nosso organograma uma função que seja específica para a inclusão social, para que pudéssemos dar  ênfase também nesse segmento.

Diálogos IFB - Há uma previsão de mudança dessa escola para outro local. Como está isso? Já há uma data definida? E quais as condições desse novo prédio?

Eduardo - O objetivo dessa mudança é só para que seja feita a reforma deste prédio em que estamos atualmente, que é nossa sede definitiva. Agora, o prédio para onde vamos tem um pouco mais de espaço útil do que este,  devido a questões da arquitetura interna. Essa questão da divisão interna do prédio é, aliás, uma das razões da reforma.

O prédio para onde vamos provisoriamente fica  no Pistão Sul, na QSD,  Área Especial 1, Lt. 04, no 1º andar, em Taguatinga Sul, no Edifício Spazio Duo. É o mesmo prédio onde está instalada a Receita Federal. Acredito que vamos conseguir fazer a mudança agora em outubro. O serviço está bem acelerado. As obras já foram contratadas.  Quando a empresa que estava cuidando desse serviço foi iniciar os trabalhos, houve impedimento por uma questão jurídica. Foi preciso iniciar todo o processo outra vez, fazer orçamentos, mas eu creio que agora, em outubro, nós consigamos nos mudar e iniciar o nosso trabalho lá.

 

Diálogos IFB - Já existe uma previsão de quanto tempo vai levar a reforma do prédio em que o Campus funciona atualmente?

Eduardo - Vai ser um trabalho artístico criar uma estrutura de Campus neste prédio. Desde que assumimos, em agosto, já pegamos todas as plantas na Administração Regional de Taguatinga e conversamos com o departamento de Engenharia do IFB para ver quais seriam as possibilidades que tínhamos para ampliar o espaço de sala de aula.

A nossa ideia era que se fizesse mais um subsolo ou um piso acima para termos o espaço de biblioteca, almoxarifado ou auditório, mas isso, a princípio, é impossível. Eu conversei com a diretora de Engenharia do IFB e nós até mesmo falamos da possibilidade de se contratar uma empresa de consultoria para ver quais seriam as ações necessárias para se ampliar o espaço e otimizá-lo para melhor atender os alunos. O  processo está em andamento. Nós entregamos toda a documentação na Engenharia e há uma equipe cuidando dessa questão. Creio que vamos retomar esse trabalho para ter logo uma noção de como o prédio será reformado para trabalharmos com mais alunos, mais salas de aula e fazer nosso trabalho ao menos com os cursos básicos, o de Comércio, a Licenciatura, a Pós-Graduação que nós já temos e quem sabe até implantar os cursos de Tecnólogo e o Técnico em Finanças.

 

Diálogos IFB - Há alguma questão não perguntada que o senhor gostaria de acrescentar?

Eduardo - Nós iniciamos nosso trabalho bem no momento em que estava ocorrendo a greve. O pessoal está voltando agora. Este é o momento de nos reaproximar, de tentar retomar a caminhada do Campus e construir juntos uma nova estrutura, porque são muitos desafios que teremos de enfrentar para montar e consolidar o Campus Taguatinga Centro. O nosso grande desafio agora neste primeiro momento é retomar as atividades e formar um só time para atingir nossos objetivos.

 

Leia outras entrevistas do Diálogos IFB

Fim do conteúdo da página