Estudantes visitam Porto Seco que movimenta R$ 2 bilhões em cargas
Cerca de 42 estudantes do Curso Técnico em Comércio, do Campus Taguatinga Centro, realizaram, na quarta-feira, 14 de novembro, uma visita técnica ao maior porto seco do Brasil. Não localizado no litoral, o Porto Seco Centro-Oeste situa-se em Anápolis (GO). A aula extraclasse, organizada pelo professor Germano Teixeira, contou como atividade dos componentes curriculares Logística e Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais.
De acordo com o professor Germano, com essa visita técnica os estudantes puderam visualizar conceitos que são apresentados em sala de aula. Um exemplo citado pelo professor é a multimodalidade de transportes. No Porto Seco Centro-Oeste se utiliza o transporte ferroviário, por meio da Ferrovia Centro-Atlântica, o rodoviário, visto que a cidade de Anápolis está bem no centro geográfico do País, e o aéreo, utilizado especialmente nas cargas que têm alto valor agregado.
Os visitantes do IFB andaram pelo Porto, no meio dos grandes caminhões que transportam contêineres, estiveram no pátio onde armazenam esses contêineres e assistiram a uma palestra sobre o funcionamento do local. Não foi possível entrar nas áreas restritas da Receita Federal ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por exemplo, por serem áreas de controle específico.
Para a estudante Tatiane Silva Alves, do primeiro módulo de Comércio, a viagem superou as expectativas. “Eu vim mais por curiosidade, mas superou minhas expectativas; eu não pensava que um porto fosse uma coisa assim tão grande, com essa logística toda”, diz ela.
Porto Seco Centro-Oeste
O Brasil tem 63 portos secos; o de Anápolis é o terceiro maior, sendo que os dois outros que estão à frente são o de Vitória e o de Santos, portanto ficam ao lado de grandes portos marítimos. O Porto Seco Centro-Oeste movimentou, em 2011, R$ 2 bilhões em cargas, e a expectativa é que, com a Ferrovia Norte-Sul pronta, esse valor chegue a R$ 6 bilhões.
O local tem capacidade para armazenar 16 mil carros e, entre entradas e saídas, passam por esse espaço 10 mil veículos para armazenamento, todos os meses. O porto funciona como uma alfândega. Quando a carga chega por transporte marítimo, recebe um lacre, que é aberto somente em Anápolis. Todo o processo de entrada ou saída de mercadoria no País é feito dentro do Porto Seco, e não na fronteira.
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