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Campus Taguatinga Centro inicia oficina de audiodescrição para comunidade estudantil

Criado: Sexta, 05 de Abril de 2013, 17h44 | Publicado: Sexta, 05 de Abril de 2013, 17h44 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2622

 

 

Você já ouviu falar em audiodescrição? Não? Pois saiba que essa palavra pode fazer a diferença na vida de mais de 16 milhões de pessoas no Brasil. Esse número representa a parcela da população que, segundo dados do IBGE, possuem deficiência visual no país. Para os que não sabem, audiodescrição é um recurso, por intermédio do qual pessoas que enxergam vão descrevendo os atos, objetos e as ações que estão acontecendo para as pessoas que possuem a deficiência.

 

E foi com o objetivo de apresentar esse recurso para a comunidade estudantil, que o Campus Taguatinga Centro do Instituto Federal de Brasília (IFB), por meio do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), ofertou, ontem, quinta-feira, e nesta sexta-feira, uma oficina de audiodescrição.

 

A oficina, que foi ministrada pela professora Gabriela Rios, pesquisadora da área e mestranda em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos, conta com momentos teóricos – como palestras –,  parte prática e momentos de sensibilização, a exemplo da atividade propiciada aos presentes:  assistir a um vídeo com os olhos fechados.

 

Para a coordenadora do NAPNE no Campus Taguatinga Centro, Patrícia Santiago, a oficina se fez necessária pela presença de alunos deficientes visuais nessa unidade. “Com objetivo de melhor atendê-los procuramos oferecer esta capacitação para toda a comunidade escolar. Estamos tendo uma significativa participação do departamento de ensino, dos docentes, técnicos e alunos. Além disso, vieram participar coordenadores de NAPNE de outros campi e representantes da Biblioteca Braille de Taguatinga”, conta a coordenadora.

 

 

Inclusão

 

O Campus Taguatinga Centro oferta um curso de Inglês para deficientes visuais, e uma das estudantes desse curso é Noeme Rocha da Silva, 52 anos, que, inclusive, participou da oficina. “Eu levo uma vida comum, mas de forma diferente: faço as coisas com recursos diferenciados. Sou uma cega assumida, e sou feliz com minha limitação”, destacou a estudante.

 

A estudante contou, com entusiasmo, suas experiências de vida, adquiridas com a necessidade, e aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância de eventos como esse para toda a comunidade estudantil. “A realização de eventos assim é uma excelente ideia; afinal isso é inclusão na prática. Essa oficina é de suma importância e vem para acrescentar não só aos docentes como aos discentes também, pois as atividades tornam todos mais sensíveis e multiplicadores dessas ideias”, conclui Noeme.

 

Segundo Patrícia, as atividades da oficina terão continuidade. “As atividades da oficina ainda não terminaram, mas já mostramos que a audiodescrição é um recurso de acessibilidade comunicacional que permite a ampliação do entendimento das pessoas com necessidades específicas em geral, principalmente o deficiente visual. Além  disso este recurso pode ser utilizado no contexto escolar para promoção da inclusão escolar”, finaliza Patrícia.

 

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