Mulheres presas precisam de cursos de capacitação
“Mulheres que são presas, deixam seus filhos sem cuidados, pois a maioria das crianças são cuidadas pelas mães. Algumas deixam um filho, outras dois, três, seis”. Essa é apenas uma das tantas constatações apresentadas pela delegada Deuselita Pereira Martins, diretora do Presídio Feminino do Distrito Federal, que participou nessa terça-feira, 14 de maio, do VII Encontro Nacional de Estudos Dirigidos para as Mulheres (Enedim).
Deuselita contou que a prisão sob seu comando tem, atualmente, 669 mulheres encarceradas e que 33% de todas as presas foram pegas tentando entrar nas cadeias transportando entorpecentes para homens, sejam maridos, companheiros, irmãos, filhos ou pais. Além desse percentual, há ainda números que apontam que a maioria das presas se envolveram com o crime ao relacionarem-se com o universo masculino.
Educação e trabalho na prisão
A diretora do presídio feminino defende a formação profissional e o trabalho como métodos para ressocializar as mulheres que estão encarceradas. Já há, atualmente no presídio feminino, cursos de capacitação e também mulheres que apenas dormem na cadeia e trabalham durante o dia.
O Instituto Federal de Brasília (IFB) deve iniciar uma parceria com o presídio para implantar ofertas de cursos de capacitação no local.
Redes Sociais