Cerca de 400 pessoas participaram do VII Enedim, diz CDPE
A Coordenação de Pesquisa e Extensão (CDPE) do Campus Taguatinga Centro divulgou nessa segunda-feira, 10 de junho, que cerca de 400 pessoas participaram do VII Encontro Nacional de Estudos Dirigidos para Mulheres (Enedim) que ocorreu nos dias 14 e 15 de maio no Centro Cultural Taguaparque, em Taguatinga.
O cálculo dos presentes foi realizado levando-se em consideração as listas de presenças, os certificados emitidos e os serviços oferecidos, como por exemplo, a quantidade de almoços servidos no evento pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Estado da Mulher.
Para o diretor do Campus Taguatinga Centro, Eduardo Dias Leite, pode-se dizer que essa unidade do Instituto Federal de Brasília assumiu a coordenação do evento, porém houve uma “participação forte” da Reitoria do IFB, por meio da Pró-reitoria de Extensão (Prex) e do Núcleo de Comunicação Social (NUCS), além da Secretaria de Estado da Mulher do GDF. Apesar de considerar que houve um bom público, o diretor avalia que a participação poderia ter sido maior.
De acordo com a professora Gislaine Crepaldi Silva, coordenadora geral do Enedim e que atua no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), as edições anteriores ocorreram na própria escola que organizava o evento e como era em horário de aula, a participação do(a)s aluno(a)s e servidores era maior do que ocorreu nesse VII Enedim. Entretanto, Gislaine considera 400 pessoas um bom número.
A coordenadora avalia também como positiva a participação da comunidade. A inclusão de não pesquisadores “provoca interesse” e leva o diálogo sobre o tema também para fora da academia, diz ela.
Gislaine afirma que “a questão dos estudos dirigidos para mulheres, além de divulgar estudos científicos, contribui para a construção de uma sociedade dialógica”. De acordo com ela, “a demonstração dos números alarmantes de violência relacionados a gênero, no Brasil, e das dicotomias nas relações entre homens e mulheres objetiva a valorização do bem-estar da população de maneira geral”.
“É importante divulgar os recursos políticos e econômicos e evidenciar indicativos culturais e sociais para que haja diminuição da desigualdade social. O Enedim representa um pequeno passo diante desse desafio, mas mantém a convicção de que é possível avançar na igualdade e na equidade de gênero, tanto no âmbito das políticas públicas quanto no comportamento social do povo brasileiro”, finaliza Gislaine.
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