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Alunos Cegos e de baixa visão do Campus Taguatinga Centro fazem visita tátil ao Itamaraty

Criado: Quarta, 21 de Agosto de 2013, 17h27 | Publicado: Quarta, 21 de Agosto de 2013, 17h27 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2192

Uma recomendação muito comum ao se visitarem prédios históricos com obras de arte é de que não se deve tocar nas instalações. Entretanto, nessa terça-feira, 20 de agosto, o Palácio do Itamaraty abriu uma exceção para estudantes do Campus Taguatinga Centro do IFB, ao permitir que os alunos do Curso de Inglês para Cegos realizassem uma visita tátil aos espaços daquele prédio, projetado por Oscar Niemeyer.

Estudantes do IFB e demais visitantes deficientes visuais tocam uma das esculturas do Itamaraty.A atividade foi promovida pela Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ADVB) e, no caso dos estudantes do IFB, estes foram acompanhados pela professora Patrícia Silva Santiago. Obras como “Parede” e “Treliça”, de Athos Bulcão, esculturas e móveis do palácio puderam ser tocados e sentidos pelos cegos ou pessoas com baixa visão.

O Panteão da Pátria, construído em homenagem ao ex-presidente Tancredo Neves e à Redemocratização do País na década de 1980, foi outro local visitado. Apesar do grande apelo visual, esse espaço também oferece possibilidades de obras de arte que podem ser apreciadas e sentidas pelos deficientes visuais. Uma das obras observadas nesse espaço e que permitiu uma “visualização tátil” foi o Livro de Aço chamado também de Livro dos Heróis da Pátria”, que tem suas páginas feitas de metal.

Arte e sensações
As estudantes do IFB Fernanda Martins e Helena Rita Pereira descreveram as sensações e as percepções possíveis ao participarem da atividade. Fernanda diz que, ao tocar uma escultura de metal na sombra, uma obra no primeiro piso, ou no sol, no terceiro piso,  percebeu a diferença entre as obras, por meio da temperatura delas.

Sugestões
Tanto as estudantes do IFB, quanto a professora Patrícia Silva Santiago fizeram algumas sugestões queToda a turma de visitantes de várias instituições de cegos e pessoas com baixa visão do Distrito Federal. poderiam, segundo elas, ampliar a qualidade da atividade. Dentre as sugestões do grupo estão a inclusão de um vídeo com audiodescrição, no início da visita, o que poderia facilitar a compreensão das intenções do artista; Inscrições em Braille, nas obras, também seria útil, por permitir que os visitantes tenham autonomia ao observar determinada obra de arte; e uma terceira sugestão das nossas alunas e professora seria a construção de réplicas das esculturas e dos prédios, visto que o grande tamanho de algumas destas instalações não permite a visualização tátil.

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