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Alunas do Mulheres Mil realizam pré-consultas na Cidade Estrutural

Criado: Terça, 24 de Setembro de 2013, 15h34 | Publicado: Terça, 24 de Setembro de 2013, 15h34 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2173

Estudante do IFB faz pré-consulta no Creas, foram realizadas 17 exames.

Reincluir no sistema formal de ensino mulheres que tenham entre 18 e 65 anos e que estejam em situação de vulnerabilidade social. Essa meta foi atribuída ao Campus Taguatinga Centro em 2011 e o IFB formou sua primeira turma do Programa Mulheres Mil em 2012. Agora, em 2013, está com cerca de 70 estudantes no segundo semestre dos cursos de Secretariado e Alfabetização com Ênfase em Empreendedorismo.

 

Entretanto, manter essas alunas na escola exige mais que disponibilizar salas e docentes. Os empecilhos para que elas permaneçam são variados; um desses é a dificuldade de enxergar. Pode parecer algo banal para quem está incluído no sistema de ensino, mas para as alunas do Programa Mulheres Mil, a simples falta de um óculos pode impedi-las de continuar seus estudos.

 

Educação e saúde visual

Na sexta-feira, 20 de setembro, o Campus Taguatinga Centro realizou, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Cidade Estrutural, uma série de pré-consultas oftalmológicas com essas estudantes. A pré-consulta foi organizada pela coordenação do Programa no Campus, em parceria com a empresa Óticas Diniz.

 

De acordo com a coordenadora do Programa Mulheres Mil nessa unidade do IFB, Clarice Vieira Barbosa, o objetivo da ação foi promover a educação alinhada com a saúde visual. Ela explica que já havia queixa dos professores de que algumas mulheres estavam com dificuldades para ler devido a problemas de visão.

 

“A professora Jane Christina já havia reclamado que algumas estudantes não conseguiam acompanhar as leituras do Projeto Tertúlia Literária Dialógica. Essas dificuldades vinham de problemas, como a miopia, catarata ou glaucoma, e isso dificulta o processo de aprendizagem”, explica Clarice, que é também assistente social do IFB de Taguatinga Centro.Parte da turma do Programa Mulheres Mil reunida.

Parte da turma do Programa Mulheres Mil reunida.

 

Dificuldades nas parcerias

A coordenadora reclama das dificuldades em se conseguirem parcerias, visto que as empresas, por estarem inseridas no mercado, visam ao lucro e nem sempre o IFB tem uma contrapartida para o apoio recebido.

 

“Quando a gente fala que é um programa social, as pessoas pensam no lucro e isso dificulta as parcerias. Todo mundo quer alguma coisa em troca e nem sempre temos. Nesse caso específico, elas fazem a consulta e eles vendem os óculos”, diz a assistente social.

 

Há previsão de que se realize outra sessão de pré-consultas e de que os demais campi do IFB que ofertam o Programa Mulheres Mil sejam convidados a participar da atividade – Gama, Taguatinga e Planaltina.

 

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