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Aluna do Pronatec Mulheres Mil entra em uma biblioteca pela primeira vez

Criado: Segunda, 05 de Mai de 2014, 07h48 | Publicado: Segunda, 05 de Mai de 2014, 07h48 | Última atualização em Segunda, 05 de Mai de 2014, 10h44 | Acessos: 1610

 Eliene Souto, 56 anos, entrou pela primeira vez numa biblioteca, por ser aluna do curso de Auxiliar de Biblioteca no Pronatec Mulheres Mil. Eliane nasceu na Bahia e veio para Brasília em 1998. Entrou no Pronatec Mulheres Mil, após ser informada a respeito do curso por meio do Centro de Referência da Assistencia Social (CRAS)  e  estimulada por outras alunas que falaram das aulas de informática. “Eu me animei pela aula de informática. Já aprendi a ligar o computador, antes não conseguia, e fiz o meu e-mail. Agora já faço texto e envio mensagens para amigos”, disse a aluna.

 

Além da informática, a aluna emocionou-se ao entrar na biblioteca do Campus Taguatinga Centro e na visita técnica realizada na Biblioteca Nacional de Brasília-BNB, pois afirma nunca ter entrado numa biblioteca.“Achei importante pegar livro emprestado, ter o atendimento, ler o livro e ter a atenção do professor que nos acompanhou; antes o aluno tinha que se virar. Na BNB, nossa, foi fantástico ver os vários espaços de atendimento num mesmo lugar”, afirmou Eliane.

 

Ela recorda que, na época em que entrou na escola, só quem tinha acesso à biblioteca eram os professores, secretários e diretores, e que por isso só teve acesso aos livros que eram oferecidos pelo governo, identificados como Cartilha do Povo, na escola primária. Os livros eram utilizados por várias crianças e repassados ano a ano. Eliane lembra, ainda, que fez curso de capacitação para professores leigos e o curso de magistério utilizando apostilas: “Vinha tudo pronto e assim não tínhamos acesso a ler os livros”, contou.

 

Para Eliane, estudar no Pronatec Mulheres Mil tem sido muito bom, porque ela está se desenvolvendo na leitura, escrevendo e fazendo relatório, o que despertou seu desejo de trabalhar em uma biblioteca.

 

A Coordenadora do programa, Verônica Almeida, finaliza enfatizando que os cursos têm propiciado momentos de aprendizagens diversas. “Dessa forma, as mulheres passaram a ter novas perspectivas educacionais e profissionais”, finalizou a coordenadora.

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