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Gabriela Oliveira, estudante do Pronatec, segue vencendo barreiras

Criado: Sexta, 30 de Mai de 2014, 15h09 | Publicado: Sexta, 30 de Mai de 2014, 15h09 | Última atualização em Sexta, 30 de Mai de 2014, 15h12 | Acessos: 3354

A jovem piauiense surda Gabriela Oliveira, 30 anos, após incentivos e apoio, ingressou no curso de Auxiliar de Arquivo no Pronatec Mulheres Mil no Campus Taguatinga Centro, tendo à disposição intérpretes de Libras para intermediar a comunicação dela com os professores e colegas de classe.

 

Durante as primeiras aulas, Gabriela está aprendendo conhecimentos básicos do sistema operacional dos computadores e é visível o ânimo dela em aprender, conforme declara a aluna: “Eu tenho um notebook, a aula que eu mais amo é a de informática”

 

Durante as aulas, duas intérpretes LIBRAS – Mônica Florêncio e Rosenir Chaves – acompanham o processo de aprendizagem que Gabriela está inserida. “A grande alegria da aluna está relacionada com a esperança de vencer uma barreira encontrada. Ter um computador não é garantia de que saberá usá-lo e Gabriela é um exemplo disso. A alfabetização e o letramento digital são meios essenciais para que os aparatos tecnológicos atinjam suas funções”, opina Mônica.

 

A família de Gabriela nunca teve muito contato com as novas tecnologias. Sua mãe, Socorro Oliveira, também está matriculada no curso de Arquivo e dentre as disciplinas está a de informática. “Minha filha me pergunta como fazer isso e aquilo no computador, mas não sei usar, agora ela está animada com as aulas e eu até que estou gostando também”, explica Socorro.

 

A mãe conta que desde o princípio acreditou no potencial da filha e procurou a instituição para auxiliá-la nesse processo de formação profissional para um futuro encaminhamento ao mercado de trabalho.

 

“Há tempos queria que ela fizesse um curso, já havia procurado outros lugares, mas não conseguia intérpretes. Sou muito grata ao apoio que a Veronica Almeida (coordenadora do Pronatec Mulheres Mil do campus Taguatinga centro) deu a Gabriela desde o início possibilitando todo o processo. Eu me sinto hoje realizada por ajudar minha filha”, comenta, emocionada, Socorro.

 

A aluna trabalha como passadeira no período matutino e a tarde comparece às aulas do curso. No início, ela não estava animada com essa rotina, hoje ela já declara: “Tenho amigos que trabalham para o governo, eles pegam documentos e digitam suas informações, eu quero fazer isso também”. A aprendiz enquanto aguarda a oportunidade de realizar seu novo alvo, já se sente realizada e motivada com o aprender.

 

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