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I Semana de Letras traz diálogo sobre o idioma espanhol e discussões sobre estudo de línguas

Criado: Terça, 14 de Outubro de 2014, 18h26 | Publicado: Terça, 14 de Outubro de 2014, 18h26 | Última atualização em Quarta, 15 de Outubro de 2014, 19h14 | Acessos: 3067

Professor José Luis Martinez Amaro da Universidade de Brasília (UnB).Neste segundo dia de atividades da I Semana de Letras do Campus Taguatinga Centro, foram realizadas três palestras, além de apresentações culturais. O Grupo de Teatro TodaVida apresentou um trecho da peça Mentes Cruéis, traduzido para o espanhol e preparado especificamente para o evento do Curso de Letras – habilitação Espanhol. O texto da peça, escrito pela professora Fernanda Queiroz, foi traduzido pela professora do IFB, Aline Renó, e revisado pelo também professor, Geovani Amaral. Além da interpretação teatral, houve apresentação de dança típica espanhola.

O idioma oficial do auditório do IFB de Samambaia tem sido, desde ontem, o espanhol. Todas as conversas, palestras e apresentações do evento são no idioma espanhol, portanto você pode ter a impressão de não estar no seu País ao entrar neste espaço.


“O espanhol é uma língua bem simples”

A primeira palestra desta terça-feira foi proferida pelo professor Luis Martín Carretero do Instituto Cervantes de Brasília. Ele falou sobre as formas de pronúncia no idioma de estudo dos alunos do IFB. O palestrante disse que “o espanhol é uma língua bem simples”, mas não deixou de apontar, também, alguns pontos complexos no estudo desse idioma. Com dicas sobre a articulação da língua no momento da fala, o professor deu uma aula que tratou também de questões ligadas a fonoaudiologia.

Carretero afirmou que, ao aprender um idioma, o indivíduo deve lembrar-se que a forma como se pronuncia uma palavra pode variar muito, inclusive dentro da mesma língua. Ele lembrou as várias pronúncias de uma mesma palavra em diferentes regiões de um país. Ainda, de acordo com o professor, quando se trata do modo como falamos uma língua, podemos classificá-las em transparentes ou opacas. As primeiras, diz ele, são as fáceis de se pronunciar pois a forma como se fala não difere muito da forma como se escreve e o espanhol se encaixaria nesse grupo. Por outro lado, as opacas são aquelas em que se escreve de uma forma e se fala de outra, aí ele cita o caso do inglês como um idioma que seria opaco.


Estudo da literatura

A segunda palestra do dia coube ao professor José Luis Martinez Amaro da Universidade de Brasília (UnB). Ele apresentou uma crítica ao modo “tradicional” de se estudar literatura que seria a ideia de entender a questão por meio do estudo histórico, ou seja, se aprenderia a partir de uma linha histórica que tem início na antiguidade e chega até os nossos dias.
 Professor do IFB, Cleudivan Dias.
Amaro afirma que esse modo de compreensão da literatura não é, na sua visão, o mais adequado pois simplificaria o tema ao colocar que um determinado período teve um estilo literário de destaque. Para o professor não é correto afirmar que o Século XVII foi o século do Barroco, pois outros estilos estavam evoluindo, convivendo e coexistindo nessa mesma época. “Se falar que o século XX foi o século do Lepo Lepo estamos simplificando”, diz o professor ao explicar que os anos 1900 tiveram muitas possibilidades estéticas e que se isso se aplicaria a outros períodos da história.


Cinema e aprendizagem

A última palestra do dia foi a do professor do IFB, Cleudivan Dias, que conversou com os estudantes sobre o uso do cinema no ensino da Língua Espanhola. Com o tema “El cine como herramienta pedagógica em la classe de ELE”, foram apresentadas, aos futuros professores formados pelo IFB, informações sobre como lidar com o cinema na sala de aula. Cleudvan enfatizou que o docente deve aprender questões gerais sobre o cinema como arte, técnicas e história para poder trabalhar com esse instrumento.

As atividades da I Semana de Letras do Campus Taguatinga Centro continuam nessa quarta-feira, 15 de outubro, a partir das 8h no auditório do Campus Samambaia do IFB.

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