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Novas alunas do curso de alfabetização são recebidas no Campus Taguatinga Centro

Criado: Segunda, 09 de Fevereiro de 2015, 18h28 | Publicado: Segunda, 09 de Fevereiro de 2015, 18h28 | Última atualização em Segunda, 09 de Fevereiro de 2015, 18h35 | Acessos: 1668

 

Teve início nesta segunda-feira, 9 de fevereiro, no Campus Taguatinga Centro, as aulas do Curso de Alfabetização e Letramento: Emancipação Feminina pela Construção da Cidadania. As aulas começaram com 16 mulheres das cidades Estrutural, Recanto das Emas, Ceilândia e Águas Claras.

A professora Valdinéa Carvalho recebeu as estudantes e informou sobre a existência de mais pessoas que manifestaram interesse no curso, porém, ainda não compareceram. Esse não comparecimento vai exigir do IFB uma busca por estas estudantes que têm dificuldades em vir até a instituição.

A equipe pedagógica do Campus e a professora Valdinéa vai atrás destas alunas nos lugares em que trabalham ou residem.

Início - Os projetos de alfabetização no Campus Taguatinga Centro tiveram início em 2011 com o Programa Mulheres Mil, que procurava atender mulheres em situação de vulnerabilidade social. Na época, ao abrir os cursos, o Campus não fez qualquer exigência de conhecimentos prévios, o critério era atender as interessadas que quisessem estudar. Essa regra de atender a todas, trouxe para o IFB alunas que não sabiam ler, o que forçou a Instituição a providenciar cursos de alfabetização antes de levá-las para os cursos profissionalizantes.

Atualmente, a alfabetização é mantida com o intuito de habilitar essas mulheres para entrarem em outros cursos do IFB e ampliar sua profissionalização. Nesse primeiro dia de aula muitas estudantes manifestaram interesse em aprender informática e disseram que, “até para mexer no celular é preciso saber ler”. Elas terão contato com os computadores ao longo dos dois semestres de curso.

Alfabetização e Letramento - De acordo com a técnica em assuntos educacionais Ana Paula Santiago Seixas, o curso vai além da alfabetização e visa aprofundar os conhecimentos como a interpretação de textos, por exemplo. Ela lembra que é grande o número de analfabetos funcionais no país e que o letramento, mais que a alfabetização, procura dar às estudantes a capacidade de ir além de juntar letras e formar palavras, elas devem ser capazes de interpretar os textos e o mundo a seu redor.

Informações - O representante da Coordenação Pedagógica, Felipe Serra, conversou com as novas estudantes, colocou-se a disposição e explicou quais as atribuições da sua área e quais atendimentos pode realizar. Já nesse primeiro contato, as alunas solicitaram apoio para uma colega que é surda e foram informadas de que o IFB dispõe desse atendimento específico.

O assistente administrativo Paulo Victor Azevedo levou informações da Coordenação de Assistência Estudantil e disse que, como o curso de alfabetização tem 200 horas de aulas as estudantes poderão concorrer aos auxílios e bolsas que servem para ajudar o estudante a permanecer no curso. Ele lembrou que as mães que não têm com que deixar os filhos poderão concorrer ao Auxílio Criança, uma ajuda de custo financiada pelo Governo Federal que atende aos filhos e filhas de zero a 12 anos de estudantes, mães, carentes.

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