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Pichadores, grafiteiros, propagandistas... alunos de Letras interagem com linguagens urbanas em Brasília

Criado: Terça, 12 de Mai de 2015, 19h50 | Publicado: Terça, 12 de Mai de 2015, 19h50 | Última atualização em Quinta, 14 de Mai de 2015, 19h50 | Acessos: 1564

Os estudantes do 1º Período do Curso de Licenciatura em Letras – Habilitação Espanhol deixaram o Campus Taguatinga Centro na quinta-feira, 7 de maio, e foram às paredes e calçadas de Brasília  “explorar as diversas linguagens que povoam o ambiente urbano”. O grupo visitou o Espaço Cultural Renato Russo, a Biblioteca Demonstrativa de Brasília e a Funarte (Fundação Nacional das Artes).

De acordo com o professor que organizou as visitas, Gecyclan Rodrigues Santana, a ação buscou “fazer com que os alunos tenham um senso maior para observar a diversidade de linguagens tanto verbais quanto não verbais que povoam o universo urbano”.

A proposta surtiu o efeito esperado. O grupo de estudantes conseguiu encontrar informações que estavam em locais pouco observados. De mensagens escritas em pequenas cerâmicas nas calçadas da Quadra 508 Sul a pichações em muros na Quadra 706 Sul, os olhares em treinamento vasculharam cada centímetro.

A equipe poderia visitar museus ou as construções arquitetônicas da Capital Federal. Entretanto, o professor diz ter optado por locais abertos pois assim as possibilidades de manifestações são maiores com grafiteiros, pichadores e propagandistas que deixam o ambiente mais eclético, vivo e rico.

Depois de circular pelas linguagens urbanas de Brasília, os alunos devem organizar uma exposição com o resultado do trabalho. O material será exposto para toda a comunidade do Campus Taguatinga Centro.

“Expande um pouco a mente”Para a estudante Graciane Marcelina dos Santos, a atividade foi útil pois mudou a forma como os alunos lidam com a linguagem e com o espaço onde ocorrem as aulas. “Eu achei interessante porque foge daquele padrão sala de aula com todo mundo sentadinho. Expande um pouco a mente. Quando a gente estava tirando a foto ali já começava a ter ideias. Você passa a ser mais criativo e aulas como essa são mais produtivas”, afirmou ela.

Graciane completa sua fala e diz que a atividade foi inovadora. “A matéria do Gecyclan tem muita gramática, é muito focada em livro então isso ajuda no nosso processo. Agora, ao montar esse projeto e expor as nossas ideias, as pessoas verão o que a gente escreveu, o que a gente fez e isso é bem bacana, dá um respaldo maior”, comemora a aluna.

 

 

 

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