Representantes do Banco Mundial conhecem o Mulheres Mil no Pronatec do Campus Taguatinga Centro
Dois representantes do Banco Mundial, o brasileiro Rafael Proença e o italiano Matteo Morgandi, visitaram na quinta-feira, 28 de maio, o Campus Taguatinga Centro para conhecerem a experiência do Programa Mulheres Mil realizado dentro do Pronatec, nomeado tecnicamente como Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego Brasil Sem Miséria Mulheres Mil (Pronatec/BSM Mulheres Mil). Os funcionários da instituição financeira internacional estavam acompanhados dos servidores do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) Leonardo Prudente, Danielle Alves e Natália Almeida.
De acordo com Leonardo Prudente, o Brasil mantém um termo de cooperação financeira com o Banco Mundial. “Por esse acordo, aquela instituição faz o acompanhamento de programas realizados pelo governo brasileiro. Entre as ações acompanhadas está o Pronatec, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, que visa aumentar a qualificação dos trabalhadores brasileiros” explica.
As experiências do IFB foram apresentadas aos representes do Banco pela servidora Bianca Fleister, da Pró-reitoria de Extensão (Prex), pela professora Veronica Almeida, coordenadora do Programa Mulheres Mil no Campus Taguatinga Centro e pelo professor Eduardo Dias Leite, diretor-geral do da unidade.
Matteo Morgandi solicitou vários esclarecimentos a respeito do Programa e foi atendido pelos servidores do IFB já citados e pela professora Cristiane Jorge de Lima Bonfim, atual coordenadora-geral do Pronatec. Entre as perguntas, o italiano quis saber quais cursos foram ofertados pelo Pronatec Mulheres Mil. Cristiane informou que, dentre outros, foram oferecidas as formações de Auxiliar de Arquivo, Agente de Informações Turísticas, Cuidador de Idosos, Salgadeira, Artesão em Biojóias e Camareira.
Mulheres Mil no Pronatec - O programa Mulheres Mil foi implantado no IFB em 2012, inicialmente nos Campi Gama e Taguatinga Centro. Em 2013 essa ação foi encampada pelo Pronatec e, de acordo com Bianca Fleister, foi necessário negociar com as instâncias do governo, como adaptar o atendimento de mulheres às normas do Pronatec. Na avaliação dela, as negociações foram positivas e permitiram que o Programa Mulheres Mil mantivesse sua própria metodologia dentro do Pronatec.
Ainda ocorrem debates sobre melhorias a serem feitas no Pronatec para atender de forma mais adequada às estudantes em situação de vulnerabilidade. Porém, tanto a professora Veronica quanto a servidora Bianca, avaliam que a inclusão do Mulheres Mil no Pronatec foi positiva, dentro outros pontos, pelo fato de ter se ampliado a quantidade de vagas. O número de campi que ofertam o Mulheres Mil também aumentou. Em 2012 eram dois campi com essa oferta, em 2014 foram nove unidades.
(Matéria atualizada em 01/06/2015)
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