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Ensino de Línguas Estrangeiras para Surdos é tema de palestra no Campus Taguatinga Centro

Criado: Quinta, 25 de Junho de 2015, 18h52 | Publicado: Quinta, 25 de Junho de 2015, 18h52 | Última atualização em Quinta, 25 de Junho de 2015, 18h52 | Acessos: 1999

Com representantes de sete dos dez campi do IFB, aconteceu na terça-feira, 23 de junho, no Campus Taguatinga Centro, a palestra “Relato de experiência no ensino de Línguas Estrangeiras para Surdos”, que foi ministrada pelo professor Edvaldo José Antunes Júnior da Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos do Distrito Federal (Apada-DF).

Júnior informou que a Apada-DF oferta cursos de Inglês, Espanhol, Esperanto e Francês, além de Português para surdos estrangeiros. O palestrante contou algumas de suas experiências com estudantes surdos e citou casos de alunos de espanhol, francês e português. Colocou, também, a Associação a disposição do IFB caso seja necessário o aprimoramento de algum estudante surdo no idioma de sua licenciatura.

No estudo de idiomas, pode se classificar os surdos em dois tipos, os oralizados que, apesar de não ouvir, conseguem falar, mesmo com dificuldades na pronúncia e os não oralizados que não conseguem utilizar a fala. De acordo com o palestrante, o foco do aprendizado, para ambos os casos, é a língua escrita e o professor não deve cobrar do aluno oralizado a pronúncia correta.

Ele observou que o trabalho de ensinar a falar, nesses casos, não é responsabilidade de um professor de línguas, mas dos profissionais da área de fonoaudiologia. Entretanto, apesar de não se cobrar essa habilidade do aluno, é preciso, no caso dos oralizados, passar os conhecimentos da fala para o estudante como um algo a mais que pode auxiliá-lo no aprendizado.

Línguas de sinais - As aulas de idiomas para surdos são ministradas, geralmente, por meio da Língua Brasileira de Sinas (Libras) e o estudante não aprende a língua de sinais do idioma que está estudando, mas apenas a parte escrita e a cultura. Cada país tem sua própria língua de sinais e, em alguns casos, ocorre de um mesmo país ter mais de um sistema de sinais.

O palestrante lembrou que, no caso do Espanhol, por exemplo, são 19 países falantes e 19 sistemas de sinais. Portanto, não é possível ensinar aos estudantes todos esses idiomas, ele vai aprender apenas a ler e a escrever em espanhol, porém não vai aprender a língua de sinais da Espanha, nem da Argentina ou de outra nação que fala o castelhano.

Participantes - A palestra foi organizada pela professora Veronica Almeida, do Campus Taguatinga Centro, e contou com a presença de representantes dos campi Taguatinga, Samambaia, Gama, Ceilândia, Estrutural, Brasília, além da unidade organizadora, Taguatinga Centro.

Professores de idiomas, servidores das áreas da assistência estudantil e pedagógica, representantes do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) e intérpretes de Libras participaram do evento.

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