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Professores surdos do IFB se reúnem para produzir materiais pedagógicos em Libras

Criado: Segunda, 09 de Mai de 2016, 12h06 | Publicado: Segunda, 09 de Mai de 2016, 12h06 | Última atualização em Segunda, 09 de Mai de 2016, 12h09 | Acessos: 4437

Em dezembro de 2013, o Instituto Federal de Brasília (IFB) lançou um concurso para seleção de novos professores para diversas áreas, entre elas, o processo seletivo buscava docentes na área da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Hoje, desse certame, foram convocados os quatro primeiros colocados, que têm algo em comum: todos são surdos.

Falk Moreira, Renata Rezende, Alex Alves e Guiomar Alves – juntos com a professora  Maria de Fátima Nascimento (que chegou à instituição por meio de Redistribuição) – desempenham suas atividades como professores, mas resolveram ir além dos ensinamentos em sala de aula.

Uma vez por semana, o grupo se reúne para discutir, propor e estudar melhorias do ensino de Libras na instituição. Além dos cinco professores surdos, o Grupo de Pesquisa conta com dois intérpretes de Libras, professores ouvintes do IFB e docentes da Universidade de Brasília (UnB). 

“À medida que os colegas foram tomando posse, nós começamos a nos reunir para trocar essas informações”, conta o professor Falk Moreira, o primeiro colocado no concurso, o primeiro professor surdo do IFB e o líder do grupo de pesquisa, que já foi registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem como título “Ensino de Libras - Língua Brasileira de Sinais do IFB”.

O docente conta que o grupo é uma parceria com a Universidade de Brasília e os encontros tiveram início no Laboratório da Língua de Sinais da UnB. “A proposta é produzir materiais, fazer apostilas, glossários, gravar vídeos e disponibilizar todo o material para a comunidade estudantil”, explica Falk. A ideia é que os termos técnicos de cada área de estudos do IFB possam ter um glossário específico em Libras, para auxiliar os alunos surdos que ingressarem na instituição.

“Esse grupo mostra que a instituição está preocupada com a acessibilidade e é importantíssimo para que a gente acabe com as barreiras da acessibilidade e trabalhe para um futuro melhor, um futuro em que a gente tenha mais tecnologias assistivas e materiais didáticos na área de Libras”, finaliza.

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