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Pesquisa mostra que os jovens preferem aprender com tarefas práticas

Criado: Terça, 06 de Dezembro de 2016, 09h36 | Publicado: Terça, 06 de Dezembro de 2016, 09h36 | Última atualização em Terça, 06 de Dezembro de 2016, 10h48 | Acessos: 2738

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Inspirare, que faz parte do Projeto “Nossa Escola em (Re)Construção”, ouviu 132 mil jovens de 13 a 21 anos de todo o país. O objetivo da pesquisa é levantar o que os estudantes pensam da escola e como eles gostariam que ela fosse.

Entre os dados coletados, chama atenção o desejo que essa geração tem de vivenciar uma escola com mais participação e atividades práticas. Quando questionados sobre a metodologia que mais contribui para a aprendizagem, 36% dos estudantes afirmaram que desejam uma escola com atividades práticas ou resolução de problemas. Essa escolha reflete a busca por métodos mais participativos, que envolvem os alunos na construção do conhecimento.

Para o reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), Wilson Conciani, a pesquisa mostra algo que é perceptível: os alunos se sentem mais à vontade quando estão nos laboratórios. “Quando os alunos estão em atividades práticas, eles conseguem integrar os saberes, repensar aquilo que viram nos livros e estudaram em sala de aula”, analisa Conciani.

Com uma atividade prática os estudantes conseguem ver a aplicação de conceitos, que antes pareciam muitos distantes ou abstratos. Impulsionados pelo desafio de desenvolver um projeto, por exemplo, eles também se sentem mais motivados a aprender os conteúdos.

O estudante do Curso Técnico em Informática do Campus Brasília Gabriel Xavier ratifica o resultado da pesquisa. “Com a atividade prática é possível fixar melhor o conteúdo e mostrar ao aluno que somos capazes de resolver tais problemas, além de motivar o estudante. Para que não abandone o curso ele precisa saber que está constantemente evoluindo. Ele precisa ver o resultado de seu aprendizado”, finaliza.

 

Educação Profissional

A educação profissional pode ser a oportunidade para essa geração que deseja uma escola com mais atividades práticas. Os cursos técnicos, por exemplo, têm como grande diferencial o foco nos conhecimentos práticos, ao apresentar métodos e experiências do cotidiano empresarial. O curso técnico é focado na empregabilidade.

“A prática é um guia muito importante para construção dos cursos técnicos e dos saberes como um todo na vida. A vida não é feita só de conhecimento teórico. A vida é prática e teoria conjugadas”, finaliza Conciani.

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