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Começou o IV Forúm de Educação a Distância do IFB

Escrito por Déborah Queiroz da Silva | Criado: Quinta, 08 de Dezembro de 2016, 14h00 | Publicado: Quinta, 08 de Dezembro de 2016, 14h00 | Última atualização em Segunda, 25 de Setembro de 2017, 19h04 | Acessos: 1254


A manhã deste primeiro dia de evento começou com uma mesa redonda sobre a expansão da educação a distância na Rede Federal: os desafios e conquistas, e a conferência sobre inovação das tecnologias digitais no contexto da EaD.

Durante a mesa foram discutidos vários aspectos sobre a EaD no Instituto Federal de Brasília, como a institucionalização, os desafios e metas para os próximos anos.

O Pró-Reitor de Ensino do IFB, Adilson César de Araújo, aproveitou a ocasião para criticar a reforma do Ensino Médio, afirmando ser um retrocesso resgatar um modelo de educação falho. “Reconhecer que a aplicação e o conteúdo dessa reforma ameaça não só o Ensino Médio, mas também a educação básica, e isso é um atraso, um retrocesso”.

O Pró-Reitor defende que “não podemos aceitar a mudança seja feita sem consultar a população e os estudantes, que são os maiores afetados por esta reforma. O mundo juvenil deve fazer parte da nossa formação enquanto profissionais de educação”.

Também participaram da Mesa Redonda Jesuíta de Fátima, representando a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e Daniela Custódio do Instituto Federal Goiano.

Inovação das Tecnologias Digitais no Contexto da EaD

Durante a conferência, o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Mouran falou sobre as tecnologias que podem contribuir com o processo de aprendizagem na modalidade de educação a distância, dando como exemplos as diversas plataformas tecnológicas que usamos no nosso dia a dia, como redes sociais e aplicativos.

Mouran também fez críticas ao processo de ensino atual, onde tudo é feito de forma mecânica, sem muita abertura para explorar a interação com os estudantes. “O que mais nos custa é sair do nosso módulo mental e entregar coisas, conteúdos. Não se deixem aprisionar pelos problemas que têm, como a falta de recursos, as dificuldades e limitações [da educação a distância]”, aconselhou.

“A EaD precisa de profundas transformações, e é muito difícil fazer isso em momentos de crise. Aproveitem esse tempo de crise para aprender. Aprender com o aluno a fazer ele interagir e participar mais”, falou.

“Se queremos que a educação online evolua, precisamos planejar e na execução ser flexível, reconhecer as necessidades do alu
no e se adaptar para atendê-las”, finalizou.

Ao final da conferência os participantes puderam fazer perguntas ao palestrante José Mouran sobre os temas apresentados sobre educação a distância. 

O IV Forúm de Educação a Distância continua com sua programação hoje e amanhã (9). Confira aqui

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