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Lugar de mulher é na cozinha, na oficina, na marcenaria, no campo ou onde elas quiserem!

Criado: Quarta, 08 de Março de 2017, 16h17 | Publicado: Quarta, 08 de Março de 2017, 16h17 | Última atualização em Quarta, 08 de Março de 2017, 18h00 | Acessos: 2704

Embora o termo empoderamento das mulheres seja uma temática de discussão recente, esse já é um processo que vem se desenvolvendo há muito tempo. Os movimentos de liberação das mulheres nos idos de 1960 já eram na verdade o embrião dessa tendência.

Esta movimentação ativa feminina tem sido cada vez mais ampla nos ambientes acadêmicos. A procura das mulheres pelos cursos do Instituto Federal de Brasília tem sido intensa e diversificada. Muitas delas retornam ao trabalho após um longo período de afastamento dos estudos – em alguns casos, as responsabilidades familiares adiaram por um tempo os sonhos profissionais.

Mas o fator que mais chama a atenção são as novas escolhas, por cursos que antes eram predominantemente masculinos. Um exemplo é o curso Técnico em Equipamentos Biomédicos, do Campus Ceilândia, com perfil antes majoritariamente masculina, hoje conta com alunas bastante empolgadas pela atividade.

“É o primeiro curso dessa natureza no Centro-Oeste e o mercado de trabalho é muito bom. São pouquíssimos profissionais formados e, os colegas do curso já saem todos empregados. Na turma a maioria dos colegas é do sexo masculino, as matérias são bem interessantes e, já temos aulas práticas desde o início do curso”, conta Izabel Cristine Ferreira de Abreu, aluna do curso.

Já no Campus Estrutural, a procura tem sido cada vez maior pelo curso Técnico de Manutenção Automotiva e pela graduação de Licenciatura em Matemática pelo público feminino. “Estou fazendo porque gosto de entender sobre carros. Meu pai sempre trabalhou com autopeças e oficinas, então despertei o interesse para saber como funcionavam os automóveis. Mas nunca pude trabalhar e mexer com carros e, hoje fazendo o curso meu pai já cede e me dá a oportunidade de vivenciar este universo. Hoje ele já fala que, como só teve filhas mulheres, eu poderei herdar seu patrimônio”, explica Wilca Freire Cunha, aluna de Manutenção Automotiva.

A cozinha profissional sempre foi um ambiente predominantemente masculino e às mulheres deixavam-se a responsabilidade da alimentação no ambiente doméstico e familiar mas nas últimas décadas as mulheres ocuparam seus espaços no comando de grandes restaurantes e as brasileiras destacam-se nacional e internacionalmente. 
 
Em 2014, por exemplo, a chef Helena Rizzo foi reconhecida como a melhor chef do mundo pela publicação inglesa Restaurant e o Maní (SP) é considerado há algum tempo um dos melhores do mundo no ranking do The 50th Best. De Palmirinha Onofre a Roberta Sudbrack, de Ana Luiza Trajano a Bel Coêlho, de Janaína Rueda a Carla Pernambuco, a cozinha brasileira tem revelado toda sua potencialidade a partir das mãos e técnicas das mulheres, diz a professora Ana Paula Jacques. 
 
Na turma atual do Curso Técnico de Cozinha do IFB as mulheres predominam, confirma Gabriel Rocha, coordenador. Também temos um grande número de docentes mulheres na cozinha e aproveitamos para parabenizar todas elas pelo Dia Internacional da Mulher.
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