Docentes do IFB participam do I Seminário Internacional de Arte e Educação Prisional em Florianópolis
O Instituto Federal de Brasília (IFB) esteve representado no I Seminário Internacional de Arte e Educação Prisional (SIAEP) pelos docentes Êrika Fernandes Cruvinel e Sérgio Mariani, do Campus Gama, e Crisonéia Nonata de Brito Gomes e Maria Cristina Madeira, do Campus Estrutural. O evento ocorreu nos dias 30 e 31 de maio, na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em Florianópolis. Os docentes apresentaram a experiência do IFB com a Educação Profissional Prisional, Arte-Identidade, Biodanza e com o Programa Mulheres Mil na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF).
O SIAEP foi organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB-UDESC), pela Faculdade de Educação (FAED-UDESC) e Centro de Artes (CEART-UDESC), com o propósito de discutir os desafios e as novas perspectivas para a pesquisa em Ciências Humanas e Sociais e Direitos Humanos em prisões. Foram apresentadas experiências exitosas em arte e educação prisional, no Brasil e no exterior. As discussões ressaltaram o papel transformador da educação, das bibliotecas, do teatro, da música e da dança para as mulheres e homens que se encontram em restrição de liberdade nos cárceres.
Para as docentes Crisonéia Nonata, Maria Cristina e Sérgio Mariani a participação do IFB no SIAEP foi importante porque permitiu ampliar conhecimentos sobre diversas propostas educacionais realizadas em ambientes prisionais, além de possibilitar o compartilhamento da experiência do IFB com o desenvolvimento do Programa Mulheres Mil no âmbito do presídio feminino do DF.
Na opinião de Êrika Fernandes Cruvinel a sua participação no SIAEP aumentou a motivação para a realização de ações educativas nas unidades do Sistema Prisional do DF. Bruno Gonçalves, que também esteve no evento, e é Presidente da Associação de Apoio aos Presos, Egressos e Familiares (APEF), antigo Grupo Católico de Evangelização Penitenciária-GCEP, parceiro do IFB em ações da PREX/CGAM, ressaltou que ficou bastante claro, nas mais diversas falas do evento, que a educação ofertada nas unidades prisionais não passam de mero cumprimento legal, sendo necessárias políticas públicas específicas para a educação nas prisões pois o modelo tradicional não atende às necessidades dos que se encontram no cárcere.
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