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IFB recebe intercambistas norte-americanos

Criado: Sexta, 29 de Junho de 2018, 17h08 | Publicado: Sexta, 29 de Junho de 2018, 17h08 | Última atualização em Sexta, 29 de Junho de 2018, 18h14 | Acessos: 1275

O Instituto Federal de Brasília (IFB) valoriza a internacionalização como um dos meios de expansão do ensino. Neste mês de junho, estudantes dos Estados Unidos, Canadá, Suriname e do Sudão tiveram experiências educacionais no IFB. Da América do Norte, vieram Wilma Cragg, canadense que cursou disciplinas do curso superior de Tecnologia em Processos Gerenciais no Campus Brasília; e Regina Stroncek e Mac Sommers, americanos que estão auxiliando no curso de Licenciatura em Letras no Campus Riacho Fundo, pelo Programa English Teaching Assistent - ETA. 

 A canadense Wilma Craigg, de 47 anos, é estudante de Business Manegement em sua cidade natal, Prince George, British Columbia.  Ela chegou ao IFB por meio de uma iniciativa do Colleges and Institutes Canada (CiCan) em parceria com o Conselho Nacional da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF). A estudante passou dois meses no Brasil, tendo aulas de português, de relações internacionais, e estagiando em atividades práticas na Reitoria e no curso de Gestão Pública (Campus Brasília). Uma das atividades práticas realizadas por ela foi é a execução de um projeto governamental para instalação de saneamento básico em áreas que ainda não possuem o sistema.

Além de administradora em formação, Wilma também é uma chefe de cozinha. Um de seus objetivos para quando voltar para sua cidade natal é abrir um restaurante familiar, com seu marido e suas filhas, também cozinheiros. Uma das peculiaridades que mais chamou atenção de Wilma até agora foi a comida brasileira. A estudante afirmou que já experimentou quase tudo, e que certamente pretende levar uma parte do tempero para seu restaurante.

 Já os americanos Regina Stroncek e Mac Sommers vieram ao Brasil por meio do Programa Fulbright, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O IFB é o primeiro Instituto Federal a receber o Programa. Aqui, os alunos atuam como professores assistentes no curso de Licenciatura em Letras em Inglês do Campus Riacho Fundo. Os English Teaching Assistent (ETA) propõem atividades de vivência, como atividades musicais e gastronômicas.

 Três vezes por semana, os ETA realizam aulas de conversação com os alunos, para as quais selecionam um tema, discutido abertamente. Assim, os alunos podem tanto exercitar a língua como adquirir um pouco de aprendizado nativo e cultural dos norte-americanos.

Os alunos chegaram ao IFB em março, e ficarão até meados de novembro, quando chegará uma nova dupla de estudantes. O projeto tem duração de dois anos, e está sendo coordenado pelas professoras Isabella Santos Mundim e Karina Mendes Nunes Viana. No primeiro ano, o aluno atua como assistente de ensino, nível em que está Mac, e no segundo ano, atua como tutor, nível em que está Regina. Para alcançar a segunda etapa, os estudantes precisam ter português avançado, comprovado por meio de uma prova oral. Para Mac, o Programa é como uma “via de mão-dupla”, pois há um intercâmbio cultural entre os alunos do IFB e os intercambistas. 

A principal observação feita pelos intercambistas foi quanto à hospitalidade dos brasileiros. Wilma afirma que conseguiu fazer quase tudo o que desejava, mesmo com dificuldades com o idioma. Já Mac acredita que já era brasileiro antes mesmo de chegar aqui, uma vez que se encontrou em alguns hábitos brasileiros, como usar sunga, havaianas e comer açaí.

 Despedida

A canadense Wilma Cragg concluiu nesta sexta-feira, 29 de junho, sua vivência no IFB. Após sua apresentação, a assessora internacional do IFB, Profa. Edna Carvalho, avaliou que o propósito do intercâmbio – através da Colleges and Institutes Canada (CiCan) em parceria com o Conselho Nacional da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF) foi bem sucedido.

O mesmo pensamento tem a Profa. Kátia Palomo, docente de Gestão e Negócios, do Campus Brasília. A estudante canadense participou de dois projetos de pesquisas desenvolvidos por ela. Seu papel foi de fazer uma análise crítica dos produtos e contribuir com portifólios para a “venda” dos projetos “Sonho de Banheiro” e “Salsicha do Cerrado (É o pequi)”. “Intercambistas são sempre bem-vindos. Crescemos juntos com a troca”, comentou. 

“A troca de experiências, perceber como um entendia a cultura do outro e como isso influencia no aprendizado da língua foi essencial em nossa vivência com Wilma”, contou o Prof. Junio César, docente de Português/Inglês do Campus Brasília, que recebeu a incumbência de criar um plano de ensino do português para ela e contribuir com sua ambientação.

  “Aprendi muito ver a experiência de uma estrangeira em meu país. Ficamos amigas. Não é fácil ficar longe da família. A convivência com a Wilma abriu minha visão de mundo”, narrou Alynne Makayama Silva, estudante de Licenciatura em Letras/Língua Inglesa do Campus Riacho Fundo, que atuou como tutora da canadense no aprendizado da leitura e escrita em português.

 “Eu conheci muita gente legal. O Brasil é lindo! Eu nunca tinha saído do Canadá, então a experiência foi boa e ruim. Boa pela experiência e ruim porque senti muita falta da minha família”, disse.

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