Internacionalização é meta para melhoria do IFB

O Instituto Federal de Brasília (IFB), buscando constantemente melhorar a qualidade do seu Ensino e ampliar as ações de Pesquisa e Extensão, investe em experiências educacionais nacionais e internacionais.

Só no primeiro semestre deste ano, pelo IFB, estudantes dos Campi Riacho Fundo, Ceilândia, Gama e Taguatinga foram vivenciar intercâmbios nos Institutos Politécnicos de Santarém e Castelo Branco (Portugal) e nas Universidades de Olavide (Espanha) e Dublin (Irlanda). Outros estão programados para ações semelhantes no segundo semestre deste ano.

O aluno do curso de Licenciatura em Letras/Espanhol do Campus Ceilândia Geovane César dos Santos Albuquerque, por exemplo, esteve na Espanha, em fevereiro. Ele acompanhou o lançamento de um livro sobre Patrimônio “Pontos de Memórias” e ministrou conferência em espanhol sobre o projeto “Tertúlia Literária Dialógica como proposta de educação cidadã nas periferias de Brasília” no “VII Seminario de Gestión y Difusión del Patrimonio Cultural Local ‘Centros y Periferias’”, promovido pelo Mestrado em Patrimônio e Gestão Cultural da Universidade de Olavide. “Foi uma oportunidade ímpar”, relatou.

 Com projetos aprovados em instituições renomadas em todos os continentes, apenas no primeiro semestre deste ano o IFB autorizou 51 servidores se afastarem do país para capacitações no exterior. As principais universidades a recebê-los estão em Portugal, Estados Unidos, Espanha, Canadá, República Tcheca, Cuba, Escócia, Colômbia, China, Argentina e em Jerusalém. Em 2017, o IFB também teve servidores capacitando-se na Finlândia, Chile, França, Holanda, Inglaterra, Alemanha e no Uruguai.

Segundo a Assessoria Internacional do IFB, há acordos de cooperação firmados com a Alemanha, Benin, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Irlanda, Peru, Portugal, Sudão, Suriname e Timor Leste.

“Nosso primeiro objetivo, ao apoiar a ida de nossos estudantes e servidores em congressos e cursos no exterior, é que eles tenham uma visão mundial de como a Educação Profissional e Tecnológica e o Trabalho funcionam lá fora, avaliando como estamos e o que podemos melhorar com as boas experiências.

Essas ações alicerçam nosso segundo objetivo, que é transformar essas vivências em via de mão dupla, o que fazemos ao firmarmos acordos de cooperação com outros Países. Esta é a nossa meta maior com a Internacionalização: construirmos projetos conjuntos”, explicou o reitor Wilson Conciani.

Bem-Vindos

Só no primeiro semestre deste ano, o Instituto Federal de Brasília já recebeu estudantes dos Estados Unidos, Canadá, Sudão e Suriname. Deste último, por exemplo, quatro jovens estão passando um ano de estudos no IFB.

Rafäel Matradji, 22, e Norally Tijtel, 21, são estudantes da área de Tecnologia da Informação e Comunicação e estão tendo disciplinas no curso de Ciências da Computação, no Campus Taguatinga, e os estudantes Shanithia Koniki, 22, e Bruce Ristra, 28 anos, são da área de Infraestrutura e estão fazendo disciplinas sobre Edificações no Campus Samambaia.

Vencendo os desafios de estarem longe da família e recebendo aulas em português (a língua pátria deles é o neerlandês e eles falam inglês também), os jovens estão se dedicando no aprimoramento de suas formações profissionais, acreditando que as experiências que cada um levará poderão melhor posicioná-los no universo profissional no Suriname.