IFB reflete sobre desafios no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09)

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09) e o Dia Nacional do Surdo (26/09) fazem parte de reflexões no cotidiano do Instituto Federal de Brasília (IFB).  A temática abrange desde a reserva de vagas em seus cursos e concursos até o atendimento através dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do Instituto. Em todos os dez campi são recebidas pessoas com casos de deficiência auditiva, de visão, deficiências físicas e mentais - entre as quais: autismo e síndromes como déficit de atenção (TDHA). 

Atualmente o Núcleo é um setor consultivo, que tem a finalidade de promover a cultura da educação para a convivência, primando pela aceitação da diversidade e para a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais, de comunicação e atitudinais. 

Parcerias - "Inclusão social é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. É levar os alunos a aceitarem e respeitarem todas as diferenças, um ato de cidadania e, o IFB possui papel fundamental na promoção de atitudes positivas neste sentido. Há parcerias com o Movimento do Orgulho Autista Brasil (MoaB), o Centro de Treinamento em Educação Física Especial (Cefet) e a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos do DF (Apada/DF)", explica Alessandra do Carmo Fonseca, coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, destacando a importância destas instituições para o melhor atendimento aos estudantes que necessitam de acompanhamentos personalizados no IFB conforme suas especificidades.

Em parceria com o MOAB, o Cefet e a Apada, o IFB também dedica uma semana de reflexões  por ano com a realização do IncluIF/Fórum de Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva. Nos últimos anos, o IncluIF (que acontece durante o ConectaIF) abrigou mais um Seminário Nacional sobre Autismo, por exemplo.

O Instituto também procura oferecer equipamentos de apoio aos estudantes para ofertar melhores condições para o estudo, como equipamentos como máquina para escrever em Braille (Perquins); impressora Braille; materiais em relevo; reglete (instrumento e pulsão; dicionários de libras, em dois volumes; entre outros. A equipe de atendimento é composta por pedagogos, tradutores, intérpretes, assistentes sociais e psicólogos, trabalham para que todos sejam atendidos de forma satisfatória dentro ou fora das salas de aula.  Além de estudantes, o Núcleo também funciona como apoio a familiares e a comunidade em geral. 

Confira o depoimento do estudante Brenno Silva (foto),  do curso Técnico de Manutenção e Suporte de Informática do Campus Taquatinga, no Valeu IFB.

O IFB também apoia e incentiva projetos de Extensão e Pesquisa Aplicada inclusivas. Conheça alguns:

Aplicativo para elevação da plataforma de ônibus - Projeto de Pesquisa desenvolvido no Campus Ceilândia, destaque para este projeto de acessibilidade. A Plataforma é um aplicativo que dá autonomia para o cadeirante controlar o uso da rampa, tanto na descida como na subida do ônibus, o que também retira do motorista e cobrador essa responsabilidade.

Projeto Sustentátil - Projeto de Pesquisa do Campus Samambaia com a proposta de desenvolver a produção de insumos para o nicho de edificações com soluções de acessibilidade, a partir da Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCD). Um dos resultados atuais é a apresentação de pisos podotáteis em alto relevo, para facilitar a orientação de deficientes visuais, a um custo de produção de ¼ do valor do mercado.

Projeto de Equoterapia do IFB -  Projeto de Extensão do Campus Planaltina que disponibiliza na sua unidade o tratamento especializado de Equoterapia. O método terapêutico consiste no movimento tridimensional do cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais.