Novo sistema de acesso à internet fica pronto nesse mês
Já está em implantação, no IFB, um novo sistema de internet que deve entrar em funcionamento até o final de janeiro. O contrato para a execução do serviço foi assinado com a Embratel e terá custo anual de R$ 284 mil.
A nova rede tem capacidade de 30 megabits por segundo e deve atender a Reitoria, os Campi Gama (o atual e provavelmente o que está em construção), Taguatinga (Campus novo e Campus Avançado), Samambaia e Brasília, além dos futuros Campi a serem instalados em outras cidades do Distrito Federal. Serão distribuídos, para cada unidade, quatro megas. A Reitoria ficará com os 14 restantes, que serão distribuídos posteriormente à medida que outras escolas demandarem ao serem instaladas.
O Diretor de Tecnologia da Informação do Instituto, Bruno Pontes, afirma que o contrato com a Embratel é uma medida provisória. O esperado é que, quando a Reitoria passar para o novo prédio, na 610 norte, o IFB possa se conectar à Redecomep, que terá custo de R$ 50 mil por ano. “O objetivo é que os Campi consigam executar suas atividades, de forma totalmente viável. Eles precisam de conectividade com a Reitoria, por meio da rede interna, e também com a internet, tanto para atividades administrativas, quanto para melhorar a qualidade do ensino oferecido”, explica o diretor.
Redecomep
A Redecomep é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que tem como objetivo implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do País, desde que estas sejam servidas pelos pontos de presença da RNP. Ela é voltada apenas para instituições de pesquisa e educação superior. Essas organizações formam consórcios que diminuem custos e asseguram autossustentação do sistema.
Entenda o porquê da mudança
Desde 2007, quando o IFB ainda era Escola Técnica, todos os recursos utilizados – inclusive prédios e a rede de acesso à internet - eram compartilhados com o Ministério de Educação (MEC). Ao se mudar para o local onde funciona atualmente a Reitoria, o Instituto montou um link via rádio para o sistema de acesso à internet. Esse novo modelo continuou vinculado ao MEC.
No início de 2010, devido à demanda dos servidores, o IFB precisou montar uma estrutura própria. Entretanto o link continuou usando o sistema via rádio o que limitava a quantidade de usuários na rede. Com o crescimento do número de servidores, começaram a surgir os problemas de conexão.
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