IFB apresenta dados expressivos na Plataforma Nilo Peçanha
Dados da Plataforma Nilo Peçanha divulgados nessa quinta-feira (28) pelo Ministério da Educação (MEC) mostram a evolução da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Em 2018 eram 964.593 matrículas em 11.159 cursos distribuídos em todo o país. A plataforma reúne informações de 647 unidades de ensino: 38 institutos federais, 23 escolas técnicas vinculadas a universidades federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II.
A Relação Matrículas por Professor (RAP), um dos principais índices de avaliação da eficiência da oferta, alcançou média nacional de 23,7. O número ultrapassou o que determina o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece o mínimo de 20. Nesse quesito, o Instituto Federal de Brasília (IFB) atingiu a marca de 24,6.
Outro índice favorável ao IFB em relação à média nacional é referente ao gasto corrente por matrícula. Enquanto a média da rede está em R$ 16.325,08, o gasto do IFB é de R$ 12.785,60. A titulação docente do IFB também tem destaque. Dos 668 professores, 81% possuem mestrado e/ou doutorado.
A média de candidato por vaga do IFB nos processos seletivos, de 8,8, é uma das maiores entre os institutos federais, que têm média de 4,1. “Essa expressiva procura por parte da sociedade, aliada ao ingresso por sorteio e à política de cotas, demonstra que estamos no caminho certo da inclusão e da democratização do acesso de estudantes a uma educação pública, gratuita e de qualidade”, destacou o reitor Wilson Conciani, que esteve na apresentação dos dados no MEC.
Avanço — Ainda que abaixo da média da rede, o Índice de Eficiência Acadêmica (IEA) do IFB melhorou de 2017 para 2018. Este índice avalia o percentual de alunos que concluiu o curso dentro do período previsto e é composto por três outros indicadores: percentual de conclusão, evasão e retenção (indica os alunos que, passado o período previsto para conclusão, ainda seguem no curso). Em 2017 o IFB marcava 33,8 pontos percentuais. E agora saltou para 36,4. A média da rede nesse quesito é de 48,2. “Este é um dos pontos sensíveis que precisamos melhorar cada dia mais. Estamos trabalhando para isso, internamente, e junto à rede federal e MEC”, disse Conciani.
Os dados completos estão disponíveis no http://plataformanilopecanha.mec.gov.br.
*Com informações do MEC.
Foto: André Sousa/MEC
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