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Setembro Amarelo no IFB: confira a programação

Criado: Quarta, 18 de Setembro de 2019, 10h32 | Publicado: Quarta, 18 de Setembro de 2019, 10h32 | Última atualização em Sexta, 20 de Setembro de 2019, 09h54 | Acessos: 927

Setembro Amarelo no IFB

Prevenir, cuidar e olhar-se com carinho – esta é a proposta da campanha que também acontece nos campi do IFB durante todo o mês. Dia 10 de setembro é o dia mundial de conscientização e prevenção do suicídio; por isso, organizações médicas como a Associação Brasileira de Psiquiatria organizam campanhas como o "Setembro Amarelo”. Sendo assim, neste mês, as unidades do Instituto Federal de Brasília (IFB) vão levar a discussão o tema e compartilhar algumas orientações a partir de experiências profissionais do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais (Napne) e do guia nacional de prevenção do suicídio da Organização Mundial de Saúde (OMS)

Os destaques são para as atividades no IFB/Campus Brasília, IFB/ Campus Estrutural, IFB/Campus Planaltina e IFB/Campus Riacho Fundo. Confira a programação, que inclui rodas de conversas, palestras sobre Saúde Mental da Infância e Adolescência: conversando sobre depressão e o suicídio (19/09 — IFB/Campus Riacho Fundo); Suicídio — Mitos e Verdades (19/09 — IFB/Campus Brasilia); Depressão e Ansiedade  — Mitos e Verdades (24/09 —  IFB/Campus Brasília); e Valorização da Pessoa com Deficiência (19/09 — IFB/Campus Planaltina); Eu sou eu e meus grupos; Nós combinamos de não morrer": uma discussão sobre saúde mental na periferia; Preconceito e saúde mental: o que eu tenho a ver com isso? ; Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro": conversa sobre suicídio a partir da música Amarelo; Redes sociais e suicídio (23/09 — para o Ensino Médio e 26/9 para as turmas do Subsequente, Licenciatura em Matemática, FIC e Proeja — IFB/Campus Estrutural).

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Saiba mais 

Suicídio é considerado a segunda causa de óbito em pessoas entre 15 e 29 anos. A maioria desses casos concentra-se em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, sendo os óbitos mais comuns no sexo masculino. Este assunto reflete uma grande preocupação mundial, já que ocorre em todos os países e culturas. A forma que o indivíduo escolhe para passar ao ato sofre com variações culturais e regionais.

Fatores que se relacionam ao suicídio em adolescentes incluem bullying e cyberbullying, história de abusos físicos e/ou sexuais, discriminação em relação à orientação sexual (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros), isolamento social, tentativas anteriores de suicídio, presença de transtornos mentais (principalmente transtornos afetivos) e uso de álcool e drogas. Cabe ao pediatra e aos profissionais responsáveis pelo atendimento a adolescentes pesquisar fatores de risco que possam estar relacionados ao maior risco de cometer suicídio.

Organização Mundial de Saúde (OMS)

O exame físico também se reveste de importância especial na avaliação de riscos para o suicídio. A automutilação, muitas vezes efetuada, como cortes, beliscos, mordidas, queimaduras e mesmo fraturas ao pular de lugares altos, também é considerada como fator de risco para o suicídio e é uma tentativa do adolescente de reduzir seu sofrimento psíquico. Pacientes com lesões de automutilação podem esconder as lesões embaixo de roupas compridas, e a presença de tais lesões ao exame físico deve levantar suspeita de automutilação e risco aumentado de suicídio.

Um trabalho feito pela OMS avaliou que apenas 2% das pessoas que cometeram suicídio não possuíam um transtorno mental. A maior parte das pessoas tinha alguma forma de transtorno de humor; um grupo menor, mas ainda expressivo, tinha transtornos de personalidade e neuroses; o terceiro grupo era composto por outros transtornos mentais; o quarto, por dependentes químicos; o quinto, por pacientes com esquizofrenia; e o menor grupo sofria com síndromes orgânicas cerebrais.

Portanto, a avaliação, o diagnóstico e o tratamento dos transtornos mentais podem diminuir o comportamento suicida. Outras formas de intervenção também podem contribuir com atenção para fatores de riscos em alguns grupos de pacientes, como os que possuem  históricos de tentativa de suicídio; transtorno por uso de álcool e outras substâncias; jovens do sexo masculino; idosos; pessoas em luto; população indígena; pessoas com conflitos relacionados à sexualidade ou à identidade sexual; imigrantes; populações de área rural; população carcerária; e pacientes com doença física debilitante.

*Registro de imagem para Portal PEBED e informações adaptadas dos textos: Dra. Paula Benevenuto Hartmann (Psiquiatra pela Universidade Federal Fluminense) e Dra. Dolores Henrique (Graduada em Medicina pela UniRio).

 
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