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Veja atividades desenvolvidas em prol da comunidade surda no IFB

Criado: Quinta, 26 de Setembro de 2019, 14h29 | Publicado: Quinta, 26 de Setembro de 2019, 14h53 | Última atualização em Sexta, 27 de Setembro de 2019, 15h47 | Acessos: 2092

O Dia Nacional do Surdo é comemorado nesta quinta-feira, dia 26 de setembro, e o Instituto Federal de Brasília (IFB) possui alunos e servidores surdos que são aptos a participarem de projetos, assistirem às aulas e interagirem na escola, o que facilita a convivência e a aceitação da diversidade. A inserção dessas pessoas é ancorada no processo de inclusão.

Atualmente, há 11 docentes na área de Libras, sendo que sete deles são surdos. Além disso, segundo a coordenadora de Políticas Inclusivas do IFB, Alessandra do Carmo, hoje o instituto dispõe de 15 tradutores e intérpretes de Libras espalhados pelos campi do IFB e 18 estudantes surdos nos níveis técnico, graduação e especialização. “Estamos em vias de realizar concurso para tradutor e intérprete de libras temporários, pois o nosso quantitativo de intérprete não é suficiente para atender à demanda educacional, que engloba tradução e interpretação em sala de aula, reuniões, eventos, atendimento do professor com o estudante e tradução para Libras dos nossos editais. Todos os campi possuem o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especificas (Napne), que auxilia as demandas dos estudantes em trabalho de parceria com outros setores do campus. Em relação aos projetos que envolvem este público, há ações bem variadas e distribuídas em todas as unidades do IFB. Um curso de Libras para o Corpo de Bombeiros do DF, por exemplo, foi ofertado pelo Campus Recanto das Emas em parceria com a Universidade de Brasília (UNB). Já no Campus Brasília, semestralmente são ofertados cursos rápidos de Libras para a comunidade externa e servidores, seja no nível básico ou intermediário. Está em andamento, via Acordo de Cooperação com a Secretaria de Saúde do DF, a realização de cursos de Libras (níveis básico e intermediário) para os servidores da Secretaria de Saúde do DF, com turmas de 40 vagas. Neste caso, os campi Brasília, Recanto das Emas, Taguatinga e Planaltina estão envolvidos no projeto", explicou a servidora.

Alessandra do Carmo destaca ainda que a disciplina de Libras é obrigatória nos cursos superiores de licenciatura, de Pedagogia e Fonoaudiologia, de acordo com a Lei 5626/05. “O Campus Brasília, por exemplo, tem essa disciplina em alguns cursos técnicos”, ressaltou. Um projeto de extensão de certificação de Português para surdos também é outra ação relevante em desenvolvimento, pois envolve servidores do IFB, da UNB e da Secretaria de Educação do DF. O objetivo é aplicar uma prova de proficiência no Português para surdos em meados de novembro, já que eles têm Libras como sua primeira língua. “O ideal seria que as aulas de português para os surdos fossem realizadas com a metodologia de aquisição de segunda língua, lembrando que a gramática da língua de sinais é diferente da gramática do português”, acrescentou a servidora.

O Campus Ceilândia ofereceu, no semestre passado, um curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Português para surdos; já o Campus Planaltina teve algumas turmas de Libras para servidores da Saúde. Por fim, o Campus Taguatinga também deve iniciar uma turma de Libras em fevereiro, no hospital de Ceilândia.

Outra ação pontual em alusão ao Dia Nacional do Surdo é o pronunciamento em defesa dos direitos da comunidade surda feito pelo professor de Libras do Campus Riacho Fundo Falk Moreira na Câmara dos Deputados, na tarde desta quinta. O discurso pode ser visto AQUI.

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