Reunião realizada no MEC define futuro do Pronatec
Nesta quarta-feira, 15, uma nova página na história da Rede Federal estava sendo escrita. Quem desse uma espiada, ontem à tarde, no auditório do Ministério da Educação (MEC), talvez pelo clima descontraído, poderia não se dar conta da importância daquele encontro. Integrantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) articulavam com reitores e pró-reitores de todos os Institutos Federais (Ifs) do país, sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec).
A reunião foi bem prática, devido ao curto tempo disponível. O encontro serviu para apontar falhas e sanar dúvidas sobre o programa, para que os Institutos comecem a se organizar para a sua implantação. "Esse é um processo de construção coletiva. Nestes encontros nós podemos nivelar o conhecimento do programa para todos os Ifs”, afirma o presidente do Conif, Cláudio Ricardo Gomes de Lima.
O momento não foi somente para falar em expansão física, como criar novos campi, e sim de reestruturar o que já existe, para ter um atendimento de qualidade aos programas que vão surgindo, como o Mulheres Mil e outros. O Pronatec vai atender o mesmo público de trabalhadores do Certific, FIC e Proeja, servindo como um incremento para os If´s.
“Precisamos ofertar concomitância para o programa ser inclusivo, pois número de estudantes que terminam o Ensino Médio é menor que o número dos que começam. O nosso objetivo é reduzir a evazão”, explica o diretor administrativo do Conif, Cláudio Adalberto Koller. Para o diretor, o nível de qualidade de vida da população está diretamente ligado ao nível da qualidade de ensino dessa população.
“Apontar as falhas do programa é uma forma de evoluir, desenvolver melhor o projeto. Nós precisamos contribuir de várias formas para que a educação chegue a cada cidadão brasileiro”. Foram com as palavras do diretor Cláudio Koller, que se encerrou o encontro do Pronatec.
Redes Sociais