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Do sertão para o Cerrado, grupo pernambucano encanta em apresentação

Criado: Terça, 19 de Julho de 2011, 11h31 | Publicado: Terça, 19 de Julho de 2011, 11h31 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2648

Grupo foi aplaudido de pé

A orquestra sinfônica do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF-Sertão PE) brilhou na tarde de quinta-feira, 14, durante concerto na 63º Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia (GO). Adotando uma postura ousada e diferente, o maestro Ozenir Luciano, além de reger o grupo de jovens músicos, soube conduzir o clima da apresentação, arrancando boas risadas da plateia durante suas ligeiras conversas entre os intervalos das músicas.


“A Orquestra Sinfônica Brasileira é o topo da cadeia alimentar. Ela tem os melhores músicos e maestros, mas por que eles não podem ter um contato mais próximo do público como qualquer grupo musical? É importante adotar uma postura séria, mas também fazer aquilo que te dá prazer. Tocar nos proporciona essa sensação, assim como rir, e por sermos uma orquestra jovem, nós adotamos essa postura mais descontraída”, explica Luciano.

Mas não foram apenas as piadas do maestro que cativaram quem assistia ao espetáculo. A performance e a sintonia entre os músicos, que estão há três anos juntos, unidas ao repertório das músicas, trataram de dar o toque final para que a apresentação fosse um sucesso. Trilhas sonoras dos clássicos do cinema, como a do filme O Gladiador, também fizeram parte da lista, encerrada com interpretações da música popular brasileira, que trouxe um pouco mais do nordeste para a cidade goiana.

A professora de políticas educacionais, Suely Ferreira, foi uma das pessoas que aplaudiram de pé o grupo. Segundo Suely, a orquestra conseguiu se comunicar bem com o público. “Para mim, a música é universal e eles fizeram muito bem essa transição do nacional para o global, assim como mesclaram o erudito com o popular”.

A orquestra Opus 68, formada por alunos de diferentes níveis do ensino dos Institutos Federais, surgiu na segunda semana de maio de 2008. O termo Opus, comumente utilizado quando se refere à arte, vem do latim e significa obra. As peças musicais de certos compositores são identificadas por um número opus, que é atribuído de acordo com a ordem de composição ou de publicação. Nesse caso, 68 faz alusão à sinfonia pastoral de Beethoven (6ª sinfonia).

Materiais do grupo podem ser encontrados acessando o site www.orquestraopus.blogspot.com.

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