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IFB é presente na história dos 60 anos de Brasília

Criado: Terça, 21 de Abril de 2020, 00h29 | Publicado: Terça, 21 de Abril de 2020, 00h30 | Última atualização em Terça, 16 de Junho de 2020, 16h19 | Acessos: 2953

Há exatos 60 anos, a capital da república federativa do Brasil era inaugurada, trazendo uma esperança de novos tempos, não só para a região, assim como para todo o país. O surgimento de Brasília representava, em parte da população brasileira, um forte desejo de geração de emprego, renda e mais educação.

A Brasília que conhecemos hoje – sendo a terceira cidade com o maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, pautada em ofertas de serviços – era bem diferente da realidade de 60 anos atrás.

Antes da construção da capital, a região que hoje abriga Brasília era sustentada essencialmente pela agricultura. E, por isso, em 1959, foi criada a Escola Agrotécnica de Brasília, subordinada à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário (SEAV) do Ministério da Agricultura. Oficialmente, a escola foi inaugurada no ano de 1962, em Planaltina, a mais antiga Região Administrativa do Distrito Federal.

O professor Walter Rodrigues entrou na instituição em 1972, como estudante do curso técnico em Agropecuária. O jovem de 18 anos deixou a família em Machado, Minas Gerais, e concluiu o curso em 1975. Após a formatura, ele passou a ser docente e seguiu atuando no local até sua aposentadoria, no ano de 2016.

“Naquela época, muita coisa ainda estava em construção. Grandes áreas vazias ou com poucas edificações. Não tínhamos transporte direto para o Colégio Agrícola. Tínhamos que aguardar transporte da instituição, carona, ou deslocar cerca de oito quilômetros a pé”, relata Walter.

A jovem Brasília não era uma realidade presente na vida dos estudantes, que em sua maioria residia na própria instituição. Cabia a Planaltina o papel de refúgio social e cultural dos alunos.

“A maioria dos estudantes era de regiões distantes, oriundos de vários Estados do Brasil. Quase todos no regime de internato e muitos só retornavam para suas residências somente no período de férias. Tínhamos nossas saídas programadas para feriados e fins de semana em Planaltina. Missas, festas folclóricas, encontros na praça, amizades e alguns namoros. O Setor Tradicional estava consolidado (cidade antiga). O bairro Buritis estava em formação. Muitas casas edificadas com sobras de madeiras da construção de Brasília. A maioria dos moradores era da construção civil da nova capital”, detalha.

Ao longo dos anos, o então Colégio Agrícola passou por diversas reformulações em sua estrutura, com alterações de nomenclaturas e órgãos responsáveis, até que, em 2008, com a criação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, se tornou o atual Campus Planaltina do Instituto Federal de Brasília.

“Com a federalização, renovaram-se as esperanças. Mesmo com algumas dificuldades administrativas no início, hoje o Campus Planaltina tem seu diretor eleito democraticamente, previsão orçamentária, entre outros pontos positivos que não tínhamos antigamente”, finaliza.

 

Brasília recebe quatro novas unidades

Prestes a completar 50 anos, a capital do Brasil ganhou uma nova fase no que diz respeito à Educação Profissional. Contando apenas com o Campus Planaltina como unidade federal que ofertava cursos técnicos profissionalizantes, em 2009 são instituídas quatro novas unidades do IFB no DF: Brasília, Gama, Samambaia e Taguatinga.

Somadas a Planaltina, cinco das sete regiões administrativas com maior população na época passavam a contar com uma unidade do IFB.

Aos poucos, as unidades iam tomando forma. Os campi ouviam  a comunidade local em audiências públicas e levavam em consideração a vocação econômica que a unidade estava inserida para escolha do eixo tecnológico e cursos a serem ofertados.

Começando em espaços cedidos pelo Governo do Distrito Federal, as unidades foram formando seus quadros de servidores e, junto com a comunidade local, dando personalidade própria a cada novo campus construído.

 

Nova expansão

Já no ano de 2011, com uma forte demanda por capacitação em outras regiões do Distrito Federal, mais cinco novos campi são autorizados a funcionar: Ceilândia, Estrutural, Riacho Fundo, São Sebastião e Taguatinga Centro. Esse último, é transferido, em 2018, para o Recanto das Emas.

No total, o Distrito Federal possui 31 regiões administrativas e o IFB está presente em dez delas. Porém, a população que reside nessas dez regiões representa mais de 60% da população total de todo o DF.

Hoje, todas as dez unidades do Instituto Federal de Brasília estão funcionando em prédios próprios, equipados com salas de aula, ginásios, auditórios e laboratórios específicos, seguindo sua visão institucional que é de consolidar-se no DF como instituição pública de excelência em Educação Profissional e Tecnológica.

Desde 2008, o IFB já retornou à cidade mais de 20.000 novos profissionais técnicos e graduados, capacitados para atuar nas mais diversas áreas, com geração de conhecimento, empregos e renda, assim como era o desejo da população há 60 anos, quando Brasília finalmente saía do papel. 

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