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Papel dos Institutos Federais é debatido no IFB

Criado: Terça, 02 de Agosto de 2011, 15h41 | Publicado: Terça, 02 de Agosto de 2011, 15h41 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2138

Nessa segunda-feira, 1, docentes e técnico-administrativos do IFB reuniram-se em uma manhã de debates e troca de experiências no Teatro da Escola de Música de Brasília. O evento trouxe como pauta dois pontos a serem discutidos: como um profissional se torna professor e o papel dos Institutos Federais (IF's) nos programas de combate à pobreza que serão lançados pelo Governo Federal.

Segundo o professor Silas Monteiro, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que foi um dos palestrantes no encontro, os IF's terão um papel diferente das universidades, mas de caráter complementar à missão de um ensino público de qualidade. Para Silas, os Institutos irão tratar de resolver os problemas de imediato. “Se está faltando mão de obra para um setor, eles formarão pessoas para serem inseridas no mercado, sanando a deficiência desta área, enquanto a universidade irá trabalhar visando ao futuro e à parte cultural do ensino”, disse.

Estes foram os temas que geraram mais discussões entre os participantes: a função social dos institutos federais e o acesso ao conhecimento para toda a massa, disponível à realidade local. “O ensino público tem que ser um símbolo de qualidade, pois, para muitos, é a única opção de estudo”, defende o professor Casimiro José Mota, do Instituto Federal Catarinense (IFCatarinense). Para ele, os IF's devem ser o padrão de referência da qualidade do ensino público do país.

Tanto para Silas, quanto para Casimiro, as universidades estão elitizadas, considerando não apenas que os vestibulares visam mais àqueles que tiveram condições de pagar um cursinho ou estudar em colégio particular, pois a base do ensino público é deficiente, mas também que a localização centralizada dificulta o acesso para aqueles que moram no entorno. Já os IF's estão abertos para todos, pelo fato de não haver vestibular para o acesso e por estarem distribuídos nas regiões periféricas e centro, assim podendo chegar a quem precisa.

Na abertura do encontro, o reitor do IFB, Wilson Conciani, avaliou o evento como uma oportunidade para integrar os Campi, que, segundo ele, muitas vezes trabalham isolados. Para encerrar as atividades, alunas do curso de Dança realizaram apresentação, deixando um clima mais leve depois de uma manhã inteira de debates.

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