IFB inicia projeto que atende público portador de necessidades especiais
A pró-reitoria de extensão, por meio de sua coordenadoria de Educação Inclusiva, inicia a execução do Projeto Aprovado pelo Edital/2010 do Programa Incluir/SESU/MEC
Os recursos orçamentários para o projeto foram disponibilizados em 30/09/11, e o processo de aquisição dos recursos já está em andamento. O Projeto “Construindo Um IFB de Educação Profissional, Tecnológica e Científica Inclusiva”, aprovado no Edital/2010 do Programa Incluir/SESU/MEC, apresenta duas etapas. A primeira é a aquisição de recursos pedagógicos e softwares específicos para alunos com deficiência visual, cegos e com baixa visão, e de Dicionários Enciclopédicos Ilustrados Trilíngues – Língua de Sinais Brasileira, a fim de equipar os núcleos de atendimento às pessoas com necessidades específicas (NAPNE). A segunda etapa do projeto é a capacitação dos profissionais, os professores e técnicos de informática e os coordenadores dos núcleos, pois a partir deles os alunos terão o conhecimento e acesso aos recursos.
Objetivos propostos pelo projeto:
- subsidiar os núcleos de atendimento às pessoas com necessidades específicas( NAPNE) dos campi do IFB com alguns softwares especiais de acessibilidade para deficientes visuais, bem como de recursos pedagógicos;
- capacitar os profissionais da instituição acerca do funcionamento dos recursos, bem como em relação ao conhecimento necessário no tratamento dispensado a alunos com necessidades especiais;
- oportunizar a referida capacitação também a profissionais de outras instituições que trabalham com o público deficiente visual;
- disponibilizar os softwares de acessibilidade aos alunos cegos e com baixa visão para que estes possam acessar todas as possibilidades de aprendizagem por meio dos recursos oferecidos pelo computador e pela internet;
- possibilitar a inclusão desse público com necessidades específicas nos cursos de formação profissional oferecidos pelo IFB.
As principais ações previstas no projeto são as voltadas para o público deficiente visual, pois, apesar de reconhecermos a importância de se abarcar toda a diversidade humana, quando se trata de acessibilidade virtual, os grupos que ainda sofrem um maior impacto são os deficientes visuais. Como diz SONZA(2008), isso se justifica, principalmente, pelo fato de vivermos em uma sociedade tutelada pela imagem, o que faz com que representações imagéticas conquistem um espaço cada vez maior; dessa forma aumenta-se a complexidade da interação dos não videntes, que, obrigatoriamente, passaram a necessitar de softwares especiais ou suportes tecnológicos, os chamados leitores de telas ou sintetizadores de voz.
A inclusão se traduz em ações. Segundo a pró-reitora Salete Moreira, o IFB tem como princípio de gestão criar meios de acesso e garantir a participação e permanência das pessoas com necessidades especiais nos cursos e espaços educativos do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.
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