Dos muros aos vestuários, o grafite deixa as ruas e ganha espaço em camisetas na SNCT
Realizado nesta sexta-feira, 21, a oficina de Grafite na Moda trabalhou novos conceitos de cultura urbana. “A ideia é transportar a estética da periferia para o Plano Piloto”, explica a professora de História do Vestuário, Camila Rodrigues da Fonseca, realizadora do projeto.
“As pessoas da periferia costumam percorrer mais o DF, enquanto as do Plano ficam mais por essa região central; então elas não costumam ver muitos grafites ou não reparam quando passam de carro”, ressalta. Coordenada por Camila e pelos grafiteiros Walisson Siqueira da Rocha, que grafita há dois anos, e Thomaz Pix, que desenha há 13, mas está na área há um ano e meio, a oficina trouxe gente de todas as idades.
Com tinta em spray, os desenhos ganhavam forma. Após, aproximadamente, cinco minutos, secando, a peça já estava pronta para uso. “A oficina foi bastante interessante, pois nós tivemos a oportunidade de fazer a nossa própria camiseta”, conta a estudante Jéssica Souza Silva. Esse foi o primeiro contato de Jéssica com o grafite.
Para quem queria participar das atividades a tarefa não foi fácil. Era preciso se apressar antes que acabassem as 35 peças. Esta é a segunda vez que a oficina acontece; na primeira vez foram usadas por volta de 67 camisetas. “A ideia da roupa é que é uma forma rápida de você levar essa cultura para a sociedade”, explica Camila.
Apesar de não ter outra oficina de Grafite na Moda na SNCT, a iniciativa irá virar um projeto de extensão, que já está sendo estudado para 2012.
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