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Teatro dentro das grades, uma realidade no Distrito Federal

Criado: Segunda, 24 de Outubro de 2011, 16h05 | Publicado: Segunda, 24 de Outubro de 2011, 16h05 | Última atualização em Quinta, 05 de Dezembro de 2013, 10h22 | Acessos: 2999

Na Semana de Produção Científica do Instituto Federal de Brasília, dentro da Semana Nacional C & T, a Especialização em PROEJA participou com a defesa de artigos por banca composta de docentes da UnB, IFGoiano, IFMT e IFB.

 

O artigo científico “Encontrar o que não pode ser dito: uma experiência na cena prisional com o Teatro do Silêncio” de João Timótheo Maciel Porto relata o trabalho de teatro desenvolvido dentro do sistema prisional de Brasília, que teve início em 1999.

 

“Um presídio nada mais é que um túmulo de pessoas vivas, o que significa encontrar a morte e ter que renascer a cada dia. Os estudantes que ficam entre as grades têm uma postura de cabeça baixa, mãos para trás e olhar vazio”, destaca Timótheo.

 

Atualmente, o sistema carcerário distrital conta com 10.068 presos em 06 unidades prisionais, onde 64 professores atendem cerca de 1.500 reeducandos.  “Entramos na cela de aula e o agente penitenciário vem para trancá-la. Somos os únicos a terem contato direto com os presos”, complementa Timótheo.

 

Segundo o Prof. Dr. Jorge das Graças Veloso, da UnB, “a percepção do trabalho é de como trazer este mundo de invisibilidade para uma realidade visível, já que conduzimos nosso dia a dia tentando evitar a convivência com essas pessoas que estão no sistema prisional”.

 

Outros trabalhos de extensão científica também foram apresentados durante a Semana de Produção Científica do IFB. Veja entrevista do pró-reitor de pesquisa e inovação, Luciano Toledo.

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