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Algumas palavras sobre ansiedade

Criado: Quarta, 08 de Setembro de 2021, 16h34 | Publicado: Quarta, 08 de Setembro de 2021, 16h45 | Última atualização em Quarta, 08 de Setembro de 2021, 16h45 | Acessos: 1154

A percepção da ansiedade nas nossas relações é algo que nos preocupa e por isso esse tema tem estado presente no nosso cotidiano. Estamos constantemente preocupados e a essa sensação desagradável chamamos de ansiedade. Mas será que é isso mesmo? 

Quando pensamos nas nossas sensações e sentimentos, muita coisa pode se confundir, pois nossa habilidade de reconhecer esses sentimentos, nomeá-los e lidar com eles é difícil e precisa ser desenvolvida. Um tédio pode ser visto como fome, uma tristeza é vista como raiva, uma ansiedade é vista como cansaço. 

Antes de qualquer coisa, precisamos saber que a escola é um espaço de grande relevância para abordar temas como esse, por ser um espaço privilegiado para o desenvolvimento humano através de mediações intencionais de desenvolvimento da aprendizagem. Por essa questão, a promoção de saúde se insere na constituição do conhecimento do cidadão crítico, sendo  possível, através de ações de promoção de saúde na escola, estimular a comunidade à autonomia, ao exercício de direitos e deveres, às habilidades com opção por atitudes mais saudáveis e ao controle das suas condições de sua saúde e qualidade de vida. 

Dito isso, o que precisamos saber sobre a ansiedade? 

Ansiedade é uma resposta fisiológica esperada para uma situação de perigo. Por ser algo esperado, nem toda ansiedade é ruim para o ser humano, cabendo a diferenciação entre ansiedade normal, para essas respostas fisiológicas esperadas, e a ansiedade patológica, que é o momento em que nosso corpo reage a um perigo que não existe realmente. 

Como saber diferenciar os tipos de ansiedade?  A ansiedade normal é aquela excitação frente a uma viagem, uma apresentação no trabalho, uma mudança de carreira, um momento difícil que está sendo vivido. Ela aparece em situações específicas e após isso desaparece. Agora, quando você se sente preocupado, inquieto, com problemas de sono e concentração de forma frequente e isso  impacta várias áreas da sua vida como estudos, amizades, trabalho e família, estamos lidando com um transtorno de ansiedade. 

A ansiedade patológica pode ser vivida de duas formas: ansiedade constante/permanente ou ansiedade aguda. A ansiedade constante e permanente, como o próprio nome já diz, envolve sintomas prolongados como, por exemplo, inquietação, cansaço, preocupação excessiva, dificuldade para se concentrar, irritabilidade, alterações do sono. Já a ansiedade aguda se configura como episódios de ansiedade intensos durante um curto período de tempo. Os sintomas envolvem palpitação, sensação de falta de ar, medo de enlouquecer, tontura, tremor.

Agora, gostaria de algumas dicas de como lidar com a ansiedade? 

Observe sua respiração! Nos momentos em que perceber algum desses sintomas, pare e retorne sua respiração, concentre-se no seu corpo, deixe os pensamentos passarem por você sem que focalize nenhum deles. Utilize alguns aplicativos para treino de meditação que podem ajuda-lo nesse processo. 

Concentre-se no hoje! Muitos dos pensamentos ansiosos nos colocam numa situação em que não podemos resolver, ou por estarem no futuro ou por estarem no passado. Só temos o dia de hoje; por isso, em um momento tranquilo, separe os assuntos que lhe causam ansiedade e tente identificar o que é possível ser feito para lidar com eles no aqui e agora. Coloque na sua agenda suas metas e objetivos factíveis e experimente a sensação de realização ao cumprir o que foi possível. 

Sono, alimentação e lazer são muito importantes! Ter um tempo para essas coisas é muito importante como fator protetivo na saúde mental. 

Reconheça seus limites! Muitos dos assuntos que nos trazem ansiedade infelizmente são resultado das vulnerabilidades às quais estamos expostos. Desemprego, violência, insegurança. Essas coisas são problemas sociais graves e impactam na nossa saúde mental. Além disso, não temos como mudar as atitudes de outras pessoas e gastamos muita energia nessa missão. Saber reconhecer os limites das nossas responsabilidades é importante. 

Lembramos que quando a ansiedade se apresenta de forma constante e com impactos cotidianos, é necessário buscar ajuda profissional. Essa ajuda é ofertada na Rede Psicossocial de saúde mental do DF- RAPS, nas clínicas escolas das Universidades e Institutos de Pós-Graduação. Procure a Coordenação de Assistência Estudantil do seu campus e tire suas dúvidas!

 

 

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