Economia e sustentabilidade no IFB com a instalação de painéis fotovoltaicos nos 10 campi

Em meio a tantos desafios diante da crise energética, o Instituto Federal de Brasília se antecipou e, neste mês, está instalando 22 usinas fotovoltaicas em seus dez campi para gerar “energia limpa” a partir da luz do sol. 

"Contar com esses equipamentos instalados em todas as unidades é de extrema importância. É mais uma forma de conscientizar os nossos servidores, alunos e visitantes quanto à necessidade de preservação do meio ambiente. Entendemos que com a iniciativa no Instituto podemos atingir um maior número de pessoas e que elas também vão poder disseminar essa prática na geração de energias limpas para os seus lares e locais de trabalho”, acredita Rodrigo Ledo, pró-reitor de Administração do IFB.

Planejamento financeiro em Sustentabilidade

Desde o ano passado, o IFB tem investido nessa solução, com o objetivo de contribuir com uma energia limpa, ao mesmo tempo que busca economia no custeio das unidades. Atualmente, o IFB está em fase final de instalação de 22 usinas fotovoltaicas adquiridas no final de 2019. Cada uma delas é capaz de 18,48 kW no pico de geração, que são os horários de maior incidência solar.

“Com essa nova contratação, prevemos que o novo conjunto de usinas gere uma redução entre R$ 10.000 a R$ 15.000 de economia mensal ao IFB. Possivelmente, dentro de um prazo de 5 a 8 anos, o IFB terá economizado o montante completo do valor do investimento, além de ter contribuído para a preservação do meio ambiente”, explica o pró-reitor de Administração do IFB, Rodrigo Ledo.

Engenharia Verde aliada ao ensino no IFB

Além da economia financeira, a ação trará muitos outros benefícios para o Instituto, afirma o servidor Gilmar Mendes, da diretoria de Engenharia do IFB. “Com a utilização de uma fonte de energia limpa, eficiente, tecnológica e ecologicamente correta, o IFB segue na vanguarda, tanto pelo uso da nova tecnologia, como sendo uma das primeiras instituições públicas federais a fazer o uso da energia solar no Distrito Federal. As placas fotovoltaicas já estão funcionando e vão gerar uma economia de até 20% em cada campus, e as instalações são de grande durabilidade, 25 anos ou mais", explica.

Os benefícios ainda serão evidentes para os campi do ponto de vista pedagógico. “Conforme a unidade, poderá haver ganhos na área educacional pelo contato direto de professores, técnicos e alunos com a nova tecnologia, e na possibilidade de aproveitamento para formação técnica dos estudantes (projeto e montagem de usinas fotovoltaicas), aulas de laboratórios (eletrotécnica e eletrônica), estudo e elaboração de TCC, auxílio em teses de mestrado e doutorado, entre outras”, reforça.

Conheça o projeto-piloto no IFB Campus Samambaia

Para se ter uma ideia do projeto, no IFB Campus Samambaia, os painéis fotovoltaicos já estão funcionando e foram instalados no chão, para que os docentes, técnicos e discentes dos cursos técnicos e/ou superiores possam ter um maior contato e aproveitamento desses equipamentos para a formação acadêmica.

"Nossa expectativa é desenvolver o conhecimento no meio acadêmico sobre soluções sustentáveis, seja na formulação de Formações Continuadas, aulas práticas, elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), entre outras", conta animado o diretor Paulo Henrique Silva, do IFB Campus Samambaia.

 Outro fato importante é que esses sistemas vão gerar uma economia nas contas de energia de aproximadamente 10 a 20%. Com isso, teremos redimensionamento dos recursos (que antes seriam gastos com energia elétrica) para outras atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão dentro de cada campus. 

Atualmente, o IFB Campus Samambaia oferece cursos nos eixos das áreas de Construção Civil, Meio Ambiente, Produção Moveleira e Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica. Já no primeiro semestre de 2022, será lançado o curso de graduação e bacharelado na área de Engenharia Civil, mais um curso a ser ofertado com grandes características e vertentes sustentáveis e tecnológicas.