SERNEGRA 2021 debate sobre Negritude e Pretice na Amazônia
Entre os dias 23 a 26 de novembro acontece o evento on-line a Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça dos Institutos Federais (SERNEGRA). O encontro promove reflexões sobre negritude, gênero e raça dos Institutos Federais do Brasil. Neste ano, além da equidade racial e de gênero, a educação antirracista e a negritude e pretice na Amazônia são os temas principais das conversas.
O evento SERNEGRA surgiu no Instituto Federal de Brasília e ao longo dos anos ganhou espaço e criou raízes em toda a Rede Federal. Em 2021, será a X edição deste congresso cujo anfitrião é o Instituto Federal do Amazonas (IFAM). O IFB é o idealizador do SERNEGRA. Por isso, a reitora Luciana Massukado foi convidada para participar da mesa de abertura. Para ela, trazer o debate sobre racismo, representatividade e sexismo é dar luz ao debate crítico sobre as situações que são normalizadas atualmente. “Só vamos conseguir avançar enquanto humanidade quando ouvirmos todos os diferentes lados da história da nossa civilização. O que predomina hoje é a história contada por um pequeno grupo de pessoas que são, geralmente, homens, brancos e com visão eurocêntrica”, afirma.
No primeiro dia de evento, a programação começa com a palestra sobre Moçambique e Amazônia: onde nossas histórias se encontram? As rodas de conversas vão desde temáticas ancestralidade ao futuro de vidas negras.
O IFB na luta antirracista
O encerramento do congresso contará com a participação da professora de Sociologia do IFB Campus Planaltina Paula Balduino de Melo. Ela explica que o evento é de extrema importância para o empoderamento de estudantes negros dos Institutos Federais. “Isso possibilita a criação e o fortalecimento de redes entre docentes e grupos de ensino, pesquisa e extensão em torno do gênero e raça. Além de promover intercâmbio entre estudantes de diferentes Institutos Federais do Brasil”, comenta.
O Instituto Federal de Brasília trabalha a promoção da equidade e inclusão social. Luciana Massukado afirma que os eventos como o Ser Negra, a aplicação e defesa da política de cotas, ambiente acolhedor e oportunidades de aprendizagem são algumas das maneiras de atuação do IFB que fazem a diferença na vida e na trajetória acadêmica do estudante. “E, agora, estamos envidando esforços para criar e institucionalizar os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas e Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual em todo o IFB”, complementa.
O IFB e o IFAM convidam todos para participar das discussões que compõem o Novembro Negro, que tem como símbolo o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). Se inscreva e confira a programação completa do evento no endereço https://www.even3.com.br/
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